sábado, 10 de outubro de 2015

VIVENDO NA UNÇÃO DE DEUS.

E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo.
E a unção que vós recebestes Dele fica em vós ... (I João, 2.20,27).

No meio pentecostal muito se fala de UNÇÃO, porém poucos sabem verdadeiramente o que significa.
Muitos falam em unção de conquista, unção de ousadia, unção de multiplicação, unção de riquezas, unção de libertação, unção de quebra de maldição, unção dos enfermos, unção sem limites e outras. Enfim, o que é UNÇÃO?
A palavra unção na bíblia não é simplesmente um ato de ungir, esta unção está relacionada a uma ação do Espírito Santo na vida das pessoas a quem Deus escolhe e consagra, e reveste de uma autoridade especial. Há casos que o Espírito Santo age de forma especial na vida de algumas pessoas para determinados ofícios ou ministérios na obra de Deus.
Todos os cristãos verdadeiros tem a unção de Deus. A palavra de Deus nos diz: E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo. E a unção que vós recebeste dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis (I João, 2.20,27). 
Está escrito: Não toqueis nos meus ungidos e não maltrateis os meus profetas (Sl.105.15).
É importante saber, que nem todos que tem  cargo, título ou ofício, estão credenciados por Deus para desenvolver um ministério debaixo da unção do Espírito. No antigo testamento eram escolhidos e ungidos, por determinação de Deus, homens para os ministérios de: Profeta, sacerdote, rei. Deus deu uma ordem à Elias dizendo: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco, vem e unge a Hazael rei sobre a Síria. Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar (I Reis, 19.15,16).
No livro de êxodo, Deus determina que o azeite da santa unção seja fabricado de uma forma especial, e que será exclusivo para ungir os utensílios do tabernáculo, bem como Arão e seus filhos para o serviço sacerdotal (Êxodo, 30.22-30).
Esta unção na antiga aliança, era restrita  à algumas pessoas, nem todos tinham direito a esta unção; Deus escolhia alguns e os capacitava através desta unção, para uma obra específica. Nos dias atuais, na nova aliança, esta unção é concedida a todos os filhos de Deus. Porém há pessoas capacitadas por Deus, revestidas de uma unção especial (autoridade espiritual), para realizar a obra de Deus e fazer crescer o seu Reino.

O que é unção?
Unção é uma autoridade espiritual concedida por Deus através do Espírito Santo.

Para que serve a unção?
A unção de Deus serve para nos manter afastados do pecado, crescer na graça e no conhecimento e realizarmos a obra de Deus.

O que fazer para manter a unção de Deus?
O segredo para manter a unção de Deus é continuar vivendo uma vida de santidade, renúncia, comunhão e total dependência de Deus.

SETE PRINCÍPIOS VITAIS PARA O CRESCIMENTO NA UNÇÃO:

1. Pureza.

Viver uma vida de pureza e santidade é de vital importância na vida do cristão, para um crescimento puro e sadio na UNÇÃO e na Graça de Deus. Muitos dizem ter a unção de Deus, porém o seu comportamento de vida não condiz com a palavra de Deus, vivem uma vida dupla e enganam o povo com uma falsa unção.

2. Humildade.

A humildade é essencial para o cristão que quer continuar crescendo na UNÇÃO de Deus.
Muitos começam humildes e tem de Deus a unção e a aprovação, porém com o passar do tempo alguns deixam o orgulho e a prepotência dominar o seu coração e entram pelo caminho da exaltação e perdem de Deus a Graça e a unção. 

3. Dependência de Deus.

A dependência de Deus ainda é o caminho para manter a UNÇÃO e continuar crescendo. Não depender mais de Deus e se achar auto suficiente é um declínio para o fracasso. Essa dependência implica em obedecer e se submeter a vontade de Deus.

4. Submissão as autoridades.
 

Para ter UNÇÃO é preciso submissão.
Tem pessoas que querem ter autoridade espiritual, mas não querem se submeter a uma autoridade que estar sobre ela. Não ser submisso as autoridades constituídas por Deus, pode caracterizar uma rebelião, que é a síndrome de Lúcifer. 

5. Maturidade nas provações.

Manter a calma e ser perseverante nas adversidades e provações é uma questão de equilíbrio espiritual. Ter maturidade nas provações implica em crescer na Graça e na unção de Deus. Muitos perdem a oportunidade de crescer por não saber tirar proveito nas provações.

6. Um coração totalmente voltado para Deus.

Um coração contrito a Deus e totalmente entregue a Ele é sinal de crescimento na Graça e na UNÇÃO. É impossível e impraticável  uma pessoa manter a unção de Deus na sua vida se o seu coração estiver voltado para o mundo e seus prazeres.

7. Ter um relacionamento diário com Deus.

Andar no Espírito e crescer na UNÇÃO e na Graça de Deus é preciso ter um relacionamento íntimo e diário com Deus. Muitos querem a bênção de Deus, mas não querem ter um compromisso sério com Deus. Preferem viver ao seu bel prazer do que ter um relacionamento sério com Deus.

CONCLUSÃO:
Jesus como o Ungido de Deus, foi o maior exemplo para nós, com todas essas qualidades citadas acima. Ele foi o homem mais ungido que já andou sobre a terra. A bíblia diz: Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele (Atos, 10.38). Ele nos convida a andarmos em suas pegadas, no caminho da unção de Deus. À medida que fizermos isso, receberemos uma capacidade plena, que necessitamos para cumprirmos o sublime chamado do Senhor em nossa vida.
Renda-se totalmente à Deus e viva debaixo da UNÇÃO.

* Títulos, diplomas, divisas e formações, são status e podem ser adquiridos e até comprados; mas a unção não se compra, ela vem de Deus.

sábado, 3 de outubro de 2015

A LUTA DA CARNE CONTRA O ESPÍRITO.

Digo, porém, andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opôem-se um ao outro; para que não façais o que quereis (Gálatas, 5.16,17).

O nosso maior inimigo a ser vencido não é o Diabo, nem tão pouco o mundo com o seu sistema atrativo; e sim a nossa própria carne. A nossa natureza carnal é propensa ao pecado, e pode nos levar a um caos moral, o apóstolo Paulo traça um paralelo entre a carne e o Espírito e nos mostra que esta guerra é constante. Jesus certa vez disse aos seus discípulos: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mt.26.41). As vezes as pessoas querem justificar o seu erro dizendo: Eu não sou de ferro, e a carne é fraca. Porém, podemos vencê-la, alimentando o nosso espírito com a palavra de Deus e andando no Espírito; porque nessa luta vence quem estive mais alimentado. A nossa maior vitória é quando conseguimos vencer a nós mesmos, o nosso ego muitas vezes impede que isto aconteça. Tem uma frase que diz: "Homem, vence a ti mesmo". Vencer a nossa carne em um mundo cheio de fantasias, de pessoas egoístas e desumanas, se constitui um grande desafio para nós.

Um Velho Índio Descreveu Certa Vez os Seus Conflitos Internos: 

“Dentro de mim existem dois cães, um é cruel e mau, o outro é bom e dócil. Os dois estão sempre a lutar um contra o outro.”

Quando lhe perguntaram qual iria vencer essa luta, o velho índio parou… meditou e respondeu:

“Aquele que eu alimentar”.

Há aproximadamente 2.000 mil atrás, o Apóstolo Paulo descreveu coisa semelhante:

“Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.” (Gálatas, 5.17).

Essa é uma grande realidade!

Dentro de nós sempre há de existir (enquanto vivermos aqui) a carne (o velho homem) que sempre se inclinará para aquilo que é contra o Espírito, e o Espírito, por sua vez, sempre há de militar contra a carne, e, da mesma forma como descrito acima no pensamento do velho índio, o vencedor dessa batalha, será aquele que nós alimentarmos. Se alimentarmos mais a carne ficaremos vulneráveis ao pecado, porém, se alimentamos os desejos do Espírito, venceremos a carne. Pense nisso.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A PÉROLA DE GRANDE VALOR.

O Reino dos céus é semelhante ao homem negociante que busca boas pérolas; e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha e comprou-a (Mateus.13.45,46).

Nesta parábola da pérola preciosa, fica subentendido que todos nós somos aquele comerciante, e a pérola preciosa é o próprio Cristo. Antes de conhecer a Jesus, vemos a nossa vida como se fôssemos donos de pérolas valiosíssimas. Porém, quando nos deparamos com a grande pérola que é Jesus, nosso entendimento muda e passamos a entender que aquilo que nós julgávamos ser precioso, na verdade, não tem valor algum perto da grandeza de Cristo e dos verdadeiros tesouros que Ele pode nos dar.

Ao encontrar uma pérola de grande valor, aquele homem vende todas as pérolas que possuía e a compra.
Quando o homem vende tudo o que tinha para adquirir a pérola mais bonita e mais valiosa, ele reconhece que não há nada melhor e mais importante do que aquela preciosidade. Assim acontece quando recebemos a nossa salvação em Jesus. A alegria toma conta do nosso coração a tal ponto, que o nosso único desejo é desfazer de tudo o que temos, só para termos Cristo conosco.

O apóstolo Paulo, antes de sua conversão, era um homem íntegro, obediente a lei e se considerava um homem justo, mas, depois que Jesus apareceu no seu caminho e ele viu a luz da Sua Glória, ele caiu do cavalo e Jesus se revelou a ele. (Atos 9:3-6). À partir dessa experiência, Paulo entendeu que todo o seu "currículo" social, espiritual e sua justiça própria, não eram nada comparado com o conhecimento que ele teve de Jesus.

O apóstolo Paulo escrevendo aos Filipenses, diz: "O que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé" (Filipenses 3:7-9).

Aquele comerciante sabia que aquela pérola não era uma imitação; uma peça barata como as usadas nas bijuterias. Eu acredito que antes, ele aprendeu tudo o que foi preciso sobre pérolas, caso contrário, poderia ser enganado com facilidade. O mesmo acontece com a gente. Para conhecer o valor de Jesus Cristo e reconhecer o seu valor, precisamos nos aprofundar no "assunto". Se você não souber de fato quem é Jesus, poderá ser enganado por uma "imitação barata" dEle. Há também os casos daqueles que conhecem o valor de Jesus, mas não têm coragem suficiente para se desfazer das outras pérolas. 
 
Veja o caso de um jovem rico: E, colocando-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro e, ajoelhando-se, indagou-lhe: “Bom Mestre! O que devo fazer para herdar a vida eterna?” Replicou-lhe Jesus: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus! Tu conheces os mandamentos: ‘Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, não enganarás ninguém, honra a teu pai e tua mãe’”. Ao que o homem declarou: “Mestre, tudo isso tenho obedecido desde minha adolescência”.
"Jesus olhou para ele e o amou. ‘Falta-lhe uma coisa’, disse ele. ‘Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me’. Diante disso ele ficou abatido e afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas” (Marcos 10:21-22).

Aquele rapaz queria seguir Jesus, ou seja, ele queria aquela Pérola preciosa para ele. No entanto, ele não estava disposto a abrir mão das suas "pérolas" que eram as suas riquezas materiais.
E você? É como o jovem rico que, mesmo sabendo do valor de Jesus, tem escolhido outras pedras que considera preciosas? Ou você é como o Apóstolo Paulo, que entregou tudo o que tinha para que Jesus fosse o seu único Tesouro?

sábado, 19 de setembro de 2015

A FIDELIDADE DOS RECABITAS.

E pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho e copos e disse-lhes: Bebei vinho. Mas eles disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos mandou, dizendo: Nunca bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos (Jeremias.35.5,6).

A fidelidade dos recabitas na bíblia, é algo inusitado a ponto de chamar a atenção de Deus e tomá-los como exemplo de fidelidade em detrimento da infidelidade do seu povo. A fidelidade dos recabitas se baseava no princípio de vida adotado pelo seu pai Jonadabe, isto era algo que eles não abriam mão, eles eram obedientes ao extremo.

QUEM ERAM OS RECABITAS?

Os ancestrais dos recabitas eram midianitas, da tribo dos queneus, da qual Jetro sogro de Moisés era membro (Ex.2.18-22; 3.1; 18.1-6; Nm.10.29; Jz.1.16). Por sua vez, os midianitas descendiam de Midiã, filha de Abraão com sua mulher Quetura (Gn.25.1-4). Quanto a Recabe, no livro de I Crônicas 2.55, está registrado que ele era descendente dos queneus. Acerca dos queneus profetizou o profeta Balaão, o profeta mercenário (Nm.24.21,22). Portanto, os recabitas eram uma tribo nômade que vivia aparentados com os israelitas.

Posteriormente, os Recabitas tornaram-se uma ordem religiosa nômade fundada por Jonadabe, filho de Recabe, durante o século IX a.C. (II Rs.10.15). Eles não moravam em casas nem usavam qualquer produto da videira. Até a época da narrativa de Jeremias permaneciam fiéis ao estilo de vida implantado pelo fundador, eram 250 anos de fidelidade.

A FIDELIDADE PROVADA (Jr.35.1-11).

Deus ordenou o profeta desafiar a fidelidade dos recabitas, porém Deus conhecia os corações deles.
O profeta Jeremias, a mando do Senhor, testou a fidelidade dos recabitas ao mandado de Jonadabe (morto há mais de duzentos anos), pondo diante deles taças cheias de vinho, mas eles recusaram beber. É importante destacar a justiça de Deus nessa prova. O Senhor pediu que Jeremias fizesse o teste com os recabitas sem a costumeira expressão “Assim diz o Senhor”, ou seja, os recabitas não tiveram que escolher entre obedecer ao Senhor e a Jonadabe. Não foram induzidos à desobediência a Deus. Os recabitas passaram facilmente pela prova de fidelidade a qual foram submetidos, e nós os crentes da atualidade, será que passaríamos?

A FIDELIDADE COMPARADA (Jr.35.12-17).

A fidelidade dos recabitas era algo tão incomum a ponto de chamar a atenção de Deus, e tomá-los como exemplo.
Deus comparou os recabitas com os homens de Judá e moradores de Jerusalém e disse que, enquanto os recabitas eram obedientes às ordens de um homem morto, os judeus, por sua vez, não eram obedientes ao Deus vivo. Após tantos anos a memória de Jonadabe continuava sendo honrada pelo seu povo, porém, o Deus de Israel, que até de madrugada falava ao seu povo por intermédio dos profetas para arrependimento de pecados, não era ouvido. O resultado seria o inevitável cativeiro babilônico. Os recabitas eram fiéis aos princípios do seu líder Jonadabe, no entanto a nação de Judá era infiel ao seu Deus; e nós, será que estamos sendo fiéis aos princípios da palavra de Deus?

A FIDELIDADE RECOMPENSADA (Jr.35.18,19).

Como prêmio da fidelidade dos recabitas a Jonadabe, Deus prometeu que nunca faltaria varão da estirpe de Jonadabe que estivesse todos os dias na sua presença. Ainda hoje existem recabitas no Oriente Médio, especialmente na Mesopotâmia e no Yemen, na península arábica. Deus mantém a sua promessa. Que lições aprendemos com o capítulo 35 do livro de Jeremias? Aprendemos, primeiramente, que não existe fidelidade sem obediência, e que a fidelidade a Deus deve está acima de tudo. Além disso, se alguém pode ser abençoado por sua fidelidade e obediência a um homem, será ainda muito mais abençoado sendo fiel e obediente ao próprio Deus. Amém!

A FIDELIDADE DOS RECABITAS COMPARADA AOS DIAS ATUAIS. 

Nos dias atuais, a fidelidade e devoção sincera ao SENHOR vem se tornando algo cada vez mais escasso na vida de muitos cristãos.
Quantos seguem fielmente o seu time de futebol, seu grupo de Rock, seu grupo de amigos, e abandonam totalmente a Deus? Alguns dão a vida pelas empresas que trabalham, pelo País, pela sua forma física, pelos seus ideais e negligenciam totalmente o relacionamento com Deus.

Deus quer que tenhamos uma vida abundante com: Diversão, amigos, trabalhos, bens, família e sobretudo não esqueçamos de ter comunhão com Ele. A fidelidade a Deus deve estar acima de tudo, Davi expressando o seu apego e amor ao SENHOR, disse: A minha alma disse ao SENHOR: Tu és o meu Senhor; não tenho outro bem além de ti (Sl.16.2). 

Os Recabitas temiam a Deus, e a consequência foi a obediência aos princípios éticos familiares. Deus não os deixou desamparados, porém os abençoou grandemente. Assim também é para conosco. O mundo necessita de Recabitas, que chamem a atenção de Deus e sirvam de exemplo para uma geração de apóstatas. Pense nisso.
 

domingo, 6 de setembro de 2015

O FIM É MELHOR DO QUE O COMEÇO.

Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas (Eclesiastes,7.8).

O sábio Salomão ao expressar a sua sabedoria ele nos comunica várias verdades que aparentemente parece paradoxal em relação aos valores que damos as coisas efêmeras desta vida. Geralmente nós consideramos que o começo é melhor; porque no começo nós temos a juventude a nosso favor, temos forças, temos vigor, temos metas a serem alcançadas, estamos chegando ao topo, subindo ao pódio sendo aplaudido e vitorioso. É preciso entendermos que o começo é apenas uma preparação, um treinamento, um amadurecimento; para que no fim sejamos completo e tenhamos o privilégio de desfrutarmos de toda a boa semeadura que fizemos no começo.

O FIM É MELHOR DO QUE O COMEÇO.

É no fim que comemoramos a vitória, nos tornamos mais experientes e maduros, e desfrutamos das nossas conquistas. É no fim que, realmente, nos tornamos vencedores.

Para um alpinista, o topo da montanha é melhor do que o início da escalada. Pois é lá em cima, que os recordes são quebrados, a vitória é celebrada e o objetivo alcançado.

Para o pugilista o importante não é começar bem a luta, e sim ser vencedor no final.

Para o maratonista o melhor não aquele que começa bem a corrida, e sim o que chega ao final e cruza em primeiro lugar a faixa de chegada.

Para um time de futebol, o importante não é começar bem o campeonato e sim chegar ao final em primeiro lugar e ser campeão.

Para um piloto da fórmula 1, o fim da corrida é melhor do que a largada. Afinal de contas, não basta começar bem, é preciso chegar ao final e de preferência, em primeiro lugar.

Para o cristão, é no fim que está a sua plena vitória, é no final que ele será coroado.
“Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada…” (II Timóteo, 4.7,8).

O fim da vida do cristão é como uma oferta de gratidão a Deus, pois apesar de tudo ele está convicto de que o seu final é apenas o começo de uma vida eterna com Deus.

Não basta começar bem, temos que chegar ao fim. A vitória não pertence aqueles que começam bem sua trajetória, mas depois se desviam do seu alvo. Por causa das adversidades, obstáculos, desafios e problemas; muitos desistem de caminhar e abrem mão de seus sonhos, projetos e objetivos de vida. Na trajetória da vida, muitos casamentos são desfeitos, muitos sonhos são frustrados, muitos projetos profissionais são enterrados, ministérios destruídos e até a fé é renegada.

Milhares de pessoas se afastam da igreja, abandonam a Cristo e desistem da Fé, apresentando inúmeros motivos. Esquecem, no entanto, que a Bíblia revela que é necessário chegar até o fim:
Tu porém, vai até o fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias (Daniel, 12.13).
Sê fiel até a morte, para receber a coroa da vida (Ap.2.10).
Mas aquele que perseverar até o fim será salvo (Mateus, 24.14).

CONCLUSÃO:
Você não precisa se sentir frustrado e pensar que o melhor da sua vida já passou.
Na história secular muitos foram bem sucedidos depois dos 60 anos de idade.
Roberto marinho começou a rede globo quando tinha 65 anos de idade.
A grande descoberta de Galileu aconteceu quando ele tinha 73 anos de idade.
Nelson Mandela sai da cadeia com mais de 60 anos de idade e foi presidente do seu pais.
Na história sagrada também não foi diferente:
Abraão quando recebeu o chamado de Deus para ser o pai dos hebreus tinha 75 anos de idade.
Moisés quando foi escolhido por Deus para ser o libertador de Israel tinha 80 anos de idade.
Calebe estava com 85 anos de idade e conquistou as montanhas infestadas de gigantes para Deus.
Pare e pense, pois, ainda da tempo de você realizar seus projetos.
Você não sabe realmente qual será o seu futuro, continue semeando com boas ações hoje, o que você vai colher amanhã. Porque para Deus, nada é impossível (Lc.1.37).
*O seu começo pode ter sido pequeno, mas o teu fim será em extremo grandioso*.

sábado, 5 de setembro de 2015

A ÚLTIMA TROMBETA.

Eis que eu vos declaro um mistério: nem todos dormiremos, mas certamente, todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Porquanto a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados (I Coríntios, 15.51,52). 

Trombeta na bíblia é sinal de alerta, de convocação, de reunião, de ajuntamento.
Por que ela é chamada de "última trombeta"?
Porque então a dispensação da graça chegará ao fim. A dispensação da anunciação do Evangelho da graça começou com uma "trombeta" e terminará com uma trombeta. Por que ela começou com uma "trombeta"? Porque podemos dizer que a pregação do Evangelho "repercutiu", "ressoou" ou foi "trombeteada". Por exemplo, a frase: "Porque de vós soou a palavra do Senhor..." (I Ts.1.8), significa dizer: "porque vocês trombetearam a palavra do Senhor". Em Romanos 10.18 está escrito: "Mas pergunto: Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo."
A trombeta do Evangelho conclamando para a salvação em Jesus Cristo, está ressoando há mais de dois mil anos. Em breve se ouvirá a última trombeta, o Evangelho deixará de ser pregado, a dispensação da graça chegará ao fim e a Igreja terá concluída a sua missão, e será chamada para subir à casa do Pai. 
 
A TROMBETA NO ANTIGO TESTAMENTO.

No Antigo Testamento, o tocar das trombetas tinha uma linguagem objetiva; para cada toque uma mensagem.
No livro de Números 10.1-10. Nesse trecho do Antigo Testamento são mencionadas duas trombetas de prata que eram tocadas em certas ocasiões.
A ordem de Deus dizia: "Faze duas trombetas de prata; de obra batida as farás; servir-te-ão para convocares a congregação e para a partida dos arraiais" (Nm.10.2). Portanto, estas trombetas de prata eram tocadas para convocar, chamar, juntar e reunir, e por outro lado para levantar do acampamento e partir. Isto também está relacionado com a igreja, que foi chamada e convocada a pregar o Evangelho, e em breve vai partir ao encontro do Senhor Jesus Cristo.

É interessante verificar que essas trombetas eram confeccionadas de prata. A prata é símbolo da nossa redenção (salvação). O siclo de prata do resgate [salvação] (Êxodo, 30.12,13). Esses siclos eram dados como pagamento de resgate pela vida dos israelitas, para que não houvesse entre eles nenhuma praga. Isso também nos faz lembrar das 30 moedas de prata que foram pagas pela prisão do Senhor Jesus, que obteve a nossa salvação na cruz.
 


O QUE ACONTECERÁ QUANDO A ÚLTIMA TROMBETA TOCAR?

Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor; que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor (I Ts.4.15-17).

Em que será que pensaram os tessalonicenses, que em grande parte eram judeus, quando Paulo escreveu sobre a trombeta? O livro de Apocalipse ainda não havia sido escrito, portanto eles ainda não sabiam nada sobre as sete trombetas de juízo ali descritas. Por isso, certamente eles pensaram na trombeta da salvação de Números 10.1-10. Nesse trecho do Antigo Testamento são mencionadas duas trombetas de prata que eram tocadas em certas ocasiões. 
É muito interessante observar o que Paulo detalhou: "...Porque o mesmo Senhor descerá do céu... com a trombeta de Deus...". Isto quer dizer que o próprio Senhor – como Sumo Sacerdote da Sua Igreja – tocará a trombeta, porque ela estará na Sua mão. Ele mesmo chamará os seus para Casa do Pai. Ele mesmo dará a ordem e o sinal para a retirada da Sua Igreja.
Isso também é o mais provável, pois a trombeta é chamada de "trombeta de Deus", e Jesus Cristo é Deus. Por que não seria o Salvador que haveria de chamar os seus salvos? Detalhe, no Antigo Testamento apenas os sacerdotes podiam tocar as trombetas. Jesus Cristo é o nosso Sumo Sacerdote. 

As sete trombetas de juízo do Apocalipse capítulos 8 ao 11, são empunhadas e tocadas por anjos. Por isso, deve haver uma diferença entre a trombeta do arrebatamento e as sete trombetas de juízo no livro de apocalipse.
Depois que a última trombeta tocar e a igreja for arrebatada começará a grande tribulação e será iniciada o toque das sete trombetas do juízo de Deus.

Quando a última trombeta tocar acontecerá três fatos:
- Os mortos em Cristo ressuscitarão.
- Os crentes fieis serão arrebatados.
- Haverá lamentação e clamor na terra.

Maranata! Que estejamos preparados para ouvir o som da última trombeta, pois em breve ela vai soar, e o Senhor Jesus Cristo, virá arrebatar a sua igreja. Amém!

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

MARAVILHOSA GRAÇA.

Porque a Graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século, sóbria, justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo (Tito, 2.11-13).

A graça de Deus é um dos seus atributos mais conhecido. A palavra graça na bíblia é abrangente e multiforme. Segundo os estudiosos da bíblia esta palavra "GRAÇA", aparece cerca de 323 vezes no texto sagrado. Ela é maravilhosa porque é o favor pessoal de Deus, que traz prazer e felicidade ao coração daquele que a recebe. Ela é a providência Divina a toda a miséria e necessidade humana. A graça é o gentil e imerecido favor de Deus, que se inclina sem cessar para socorrer, abençoar e proteger a humanidade pobre e desvalida.
Paulo, o maior teólogo de todos os tempos, faz menção a Jesus Cristo como a fonte da Graça.
Graça é uma das palavras mais repetida pelo apóstolo Paulo em suas epístolas, por isso ele é conhecido como o apóstolo da Graça.
Graça não aparece em nenhum sermão de Jesus. 
Jesus viveu a Graça e a transmitiu o tempo todo. Ele é a própria Graça.
Graça no grego é “CHÁRIS”.
Graça nas Escrituras hebraicas CHEN, que significa “inclinar-se, abaixa-se ou agachar-se.”
Outra palavra encontrada no Antigo Testamento que traduz graça é HESED, traduzida como misericórdia, bondade, benignidade, fidelidade, aliança.
Graça, no conceito de Paulo, é Deus se inclinando à humanidade afogada no abismo do pecado. 
MARAVILHOSA GRAÇA.
Mais do que merecemos.
Maior do que imaginamos.
Melhor do que as riquezas terrena.

"Amazing Grace" ou "Graça Maravilhosa"
O hino cristão Amazing Grace, é uma das melodias mais lindas da música cristã. A letra é inspirada na vida de um arrependido que entregou sua vida a Cristo, o seu nome é John Newton que viveu de 1725 a 1807.

O Inglês John Newton compositor da canção Amazing Grace, nasceu em Londres, e foi um Capitão de Navio que trazia escravos da África . Sua conversão ao evangelho foi em 1748, em uma severa tempestade, onde quase que seu Navio afundou, ele orou para Deus o livrar, depois de ter escapado com vida, converte-se ao cristianismo, desde então parou de beber e jogar jogos de azar , e tempos depois deixou de ser capitão do navio para se dedicar ao estudo da Bíblia. O autor de uma das canções cristã mais conhecidas do mundo, foi pastor da igreja Anglicana e compositor de muitos hinos.

Newton viria a ser um entusiasta discípulo de George Whitefield e conheceria John Wesley. Tornou-se pastor. Tornou-se amigo do poeta William Cowper. Juntos trabalharam nos cultos semanais, em reuniões de oração e na produção de um novo hino para cada culto da comunidade. Escreveu Amazing Grace, em Dezembro de 1772, apresentando-o à sua congregação no culto do dia 1 de Janeiro de 1773.

Amazing Grace também se tornou um ícone na cultura americana que tem sido usado para uma variedade de finalidades seculares e campanhas de marketing, colocando-o em perigo de se tornar um clichê.
Esta música tornou-se o hino clássico mais cantado nos Estados Unidos, após a morte de John Newton muitos cantores renomados cantaram esta canção.
De todas as versões gravadas ao longo dos anos, inclui também as versões de artistas como Elvis presley, Aretha Franklin, Willie Nelson, Rod Stewart, Sara Brightman, Celtic Woman. Ao todo, são cerca de 3,000 versões até hoje.

AS QUATRO DIMENSÕES DA GRAÇA.

A GRAÇA É SALVADORA.

Porque a Graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens (Tito, 2.11).     
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus (Ef.2.8).
Graça é favor imerecido. 
O homem sem Deus está morto em seus delitos e pecados, mas a GRAÇA de Deus é capaz de lhe perdoar e lhe conceder a vida eterna.
Jesus, sendo o justo Filho de Deus, humilhou-se como servo obediente, descendo ao lugar mais inferior da humanidade, o lugar do pecador e o lugar do condenado, para redimir a humanidade perdida. 
A salvação oferecida por Jesus não é mérito humano, mas resultado da graça Divina.
Permita que essa maravilhosa GRAÇA lhe alcance e desfrute da bênção da salvação. 

A GRAÇA É JUSTIFICADORA.

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus (Romanos, 3.23,24).
A graça nos justifica porque ele nos isenta de toda culpa. Jesus, a Graça de Deus revelada pagou a nossa dívida na cruz do calvário, anulando a cédula (lei) que era contra nós nas suas ordenanças, e cravando-a na cruz (Cl.2.14). Estávamos sentados no banco de réu, prestes a sermos condenados, mas Jesus nosso advogado assumiu a nossa culpa e cancelou todos os nossos delitos e pecados, e nos declarou justos e justificados diante de Deus. Somos justificados pela Graça, Ele (Jesus), é a nossa justiça.

A GRAÇA É RICA.

E nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus (Efésios, 2.6,7).
As riquezas da GRAÇA é imensurável, abundante e inesgotável. 
A graça é para todos, ela é uma fonte inesgotável, por isso é que essa graça é rica. Ela é rica em perdão, em reconciliação, em justificação, em regeneração e finalmente em glorificação.

A GRAÇA É SOBERANA.

Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça (Romanos, 5.20).
Isto significa dizer que, a graça tem uma abrangência universal, quanto mais o pecado se multiplica mais eficaz e superior é a graça.
A soberania da graça implica em dizer que ela alcança, supera e cobre os pecados do mais vil pecador.
A graça é soberana porque ele é suficiente para reconciliar o homem com Deus.
Sem a graça de Deus o homem é pobre, cego e miserável. Mas, com a graça, ele é o mais rico e feliz, possuidor de um tesouro incalculável.
A graça não é seletiva, ela abrange a todos.
Receba a maravilhosa graça de Deus, e viva debaixo desta graça, agora e sempre. Amém!