sábado, 27 de agosto de 2011

A VISÃO DE ISAÍAS E SEU CHAMADO PARA PROFETA.

No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao SENHOR assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: Com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: Ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o SENHOR dos Exércitos! Mas um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; e com ela tocou a minha boca e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado. Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim (Is.6.1-8).

A visão ocorreu no ano em que morreu o rei Uzias, em 740 A.C.. O rei Uzias, conhecido também por Azarias (II Reis, 14.21), começou a reinar com a idade de 16 anos, e reinou 52 anos (II Cr.26.3). O reinado de Uzias foi próspero, havia segurança e estabilidade no povo de Judá. Isaías por ser da família real, sendo o rei Uzias seu tio; gozava de uma intimidade e confiança do rei Uzias. A morte do rei Uzias, causou um senso de tristeza e vazio a Isaías, o que o levou ao templo, em busca de consolo. No templo Isaías teve uma grande visão, que culminou na sua chamada profética.

NO TEMPLO ISAÍAS TEVE DOIS TIPOS DE VISÃO:

A VISÃO DA SANTIDADE DE DEUS.

No hebraico, a palavra usada para revelar a santidade de Deus é "Kadosh", que significa santo.
Santidade e a revelação da essência do caráter de Deus, é impossível desvincular Deus da santidade.
Santidade é um atributo que é inerente a Deus.
Deus é Santo e tudo que pertence a Ele deve ser santo, se não for, não lhe serve.
Santidade produz: Reverência, temor, adoração, louvor, arrependimento, mudança de vida.
Santidade deve ser uma pratica constante na vida do cristão. O escritor aos hebreus diz: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb.12.14).
A santidade de Deus, revelou ao profeta o seu estado pecaminoso, e lhe fez sentir a necessidade de uma vida santa.

A VISÃO DA GLÓRIA DE DEUS.

O termo glória no hebraico é "kavod", que descreve a magnitude da manifestação divina. Toda a terra está cheia da sua glória. Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos (Sl.19.1).
Essa glória foi manifesta a Isaías, quando ele estava no templo. Foi manifesta a Moisés, quando ele estava no deserto. Foi manifesta a Salomão na inauguração do templo. Foi manifesta a João, quando ele estava na ilha de Patmos, e também se manifesta na igreja por intermédio do Espírito Santo (Jo.17.22).

A VISÃO DA SANTIDADE E DA GLÓRIA, DESPERTOU NO PROFETA TRÊS TIPOS DE NECESSIDADES:

PERDÃO.

Quando Isaías contempla a glória de Deus, e tem uma percepção de sua santidade, ele vê o seu estado de miserabilidade, e o seu pecado aflora. Ele diz; Ai de mim, que vou perecendo! porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios.; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos. Antes de Isaías ter a visão da glória e da santidade do SENHOR no templo, ele tinha prazer em denunciar os pecados do povo. O capítulo 5 registra seis "ais" pronunciados por Isaías. Porém, quando ele teve a visão da santidade de Deus, ele reconheceu que era um homem de lábios impuros, e disse: "Ai de mim". Ele reconheceu também, que para transmitir a mensagem Divina é necessário que os lábios do profeta sejam purificados.
O pecado é como câncer na alma, que vai corroendo até a morte. Mas quando o pecador se arrepende, sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado (Is.1.18; 1Pe.1.7).

PURIFICAÇÃO.

O pecado precisa ser exposto diante de Deus, para ser purificado. Isaías expôs o seu pecado, e Deus providenciou a solução; um dos Serafim tirou uma brasa viva do altar de Deus e tocou nos seus lábios, e disse: A tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado.
Ninguém pode fazer a obra de Deus se não passar pelo processo da purificação.
Seja pelo fogo (Is.6.6,7).
Seja pela palavra de Deus (Sl.119.9). 
Seja pelo sangue de Jesus (I João, 1.7).

SERVIÇO.

Isaías depois de ter um encontro com Deus; contemplado a sua glória e santidade, foi purificado do seu pecado e ficou pronto para o serviço. Quando ele ouviu o brado que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Ele respondeu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Deus quer nos usar na sua obra, porém é preciso ter um encontro com Deus, viver em santidade, e entregar-se à Deus sem reservas.

CONCLUSÃO:
A revelação desta grande visão que Isaías teve no templo, marcou a sua vida para sempre. Esta visão foi um divisor de águas na vida do profeta. A vida espiritual de Isaías foi marcada pelo antes e o depois. Foi a partir desta visão que o seu chamado para profeta foi confirmado e autenticado por Deus. Assim como Isaías, muitos cristãos precisam ter uma revelação do sobrenatural de Deus, para terem suas vidas e ministérios mudados e transformados em verdadeiros arautos do evangelho, para glória de Deus.

sábado, 20 de agosto de 2011

AS QUATRO VITÓRIAS DO CRISTIANISMO.



Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. (Mateus, 28.6).


O cristianismo é a religião que mais cresce no mundo, com mais de 2 bilhões de seguidores. O islamismo, a religião de Maomé, aparece em segundo lugar, com mais  de 1 bilhão de seguidores. Os  Estados Unidos, aparece em primeiro lugar no ranking mundial, como um país onde os cristãos são maioria. Segundo pesquisa mais recente, 73%  da população se declararam cristãos. Aqui no Brasil a revista veja (edição de julho de 2002) publicou uma matéria intitulada  "a força do Senhor", mostrando o crescimento dos evangélicos no país, que vem aumentando assustadoramente. Na ocasião havia 26 milhões de evangélicos, cerca de 17% da população brasileira. Segundo recente pesquisa do IBGE, mais de 42 milhões de brasileiros são evangélicos, e a previsão é que no ano de 2022  cerca de 50% da população do Brasil será de evangélicos.

1. O NASCIMENTO DE JESUS.

E, tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo. E o rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e toda a Jerusalém com ele (Mt.2.1-3).
Herodes ao saber da notícia de que Jesus havia nascido, perturbou-se e procurou matar todos os meninos em Belém, de dois anos para baixo. O grande plano do diabo usando o rei Herodes, era não deixa se cumprir a profecia do nascimento de Jesus, para que a mensagem do evangelho não viesse ao mundo. Mas graças a Deus que Jesus nasceu e nos trouxe a vitória.

2. A MORTE DE JESUS.

E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão (Hb.2.14,15).
A segunda investida do diabo foi tenta impedir Jesus subir a cruz, e morrer. Em uma certa ocasião Jesus disse para os seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, padecer muito e depois ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. Pedro deu lugar ao diabo, e disse: Senhor tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens (Mt.16.21-23).
O diabo não queria em hipótese alguma que Jesus morresse na cruz. Mas graças a Deus, que Jesus morreu para nos libertar e garantir a vitória. Quando Ele estava prestes a morrer, deu o brado: Está consumado!


3. A RESSURREIÇÃO DE JESUS.

E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem (1Co.15.14,19,20).
A terceira investida do diabo, foi divulgar uma mentira entre os Judeus, de que o corpo de Jesus, foi roubado e que ele não ressuscitou. Até hoje muitos judeus, acreditam nessa mentira do diabo. Mas, graças a Deus que Jesus ressuscitou ao terceiro dia, e está no céu a destra da majestade, e intercede por nós.
Esta é a terceira grande vitória do cristianismo, pois se Jesus não tivesse ressuscitado, não havia esperança de salvação, e toda humanidade estaria fadada a condenação eterna.


4. A VOLTA DE JESUS.

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também (Jo.14.1-3).
E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir (At.1.10,11).
Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata! (1Co.16.22).

Os cristão do primeiro século, viviam na expectativa de que a volta de Jesus, aconteceria naquela época. Esta expressão maranata, é de origem aramaica, que vem a ser, maran-athá; que significa: O Senhor vem. Era usada como saudação pelos cristãos, ao se encontrarem. A volta de Jesus está para acontecer a qualquer momento, muitos não acreditam, o diabo tem colocado na mente das pessoas, de que uma nova era está para surgir, e que seres extra terrestre estão invadindo o nosso planeta com discos voadores, afim de leva-los para outra dimensão para serem aperfeiçoados. Mas, isto não é verdade, Jesus vem em breve arrebatar a sua igreja. E está será a grande vitória do cristianismo, e os filhos de Deus serão vencedores para sempre. Maranata!
Estejamos preparados, pois este grande Dia está próximo. Amém!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O JUBILEU ( O ANO DA VITÓRIA ).

Feliz o povo que conhece o som festivo; andará, ó SENHOR, na luz da tua face. Em teu nome se alegrará todo dia e na tua justiça se exaltará. Pois tu és a glória da sua força; e pelo teu favor será exaltado o nosso poder. Porque o SENHOR é a nossa defesa, e o Santo de Israel, o nosso Rei. (Salmos, 89.15-18). 
 
Antigamente, no qüinquagésimo ano, tocava-se o shofar na Terra Santa como sinal feliz da libertação dos escravos e o retorno de terrenos a seus donos originais.
A palavra jubileu vem do hebraico, yovel. Refere-se ao carneiro, cujo chifre foi usado para anunciar o ano festivo. Há comentaristas que oferecem mais uma explicação. Dizem que yovel vem do verbo hebraico "trazer de volta", pois os escravos voltavam a seu estado anterior de liberdade, não sendo mais servos de homens e sim apenas do Criador; e os terrenos também voltavam aos proprietários originais. Além da contagem do ano de shemitá, de sete em sete anos, que era o ano sabático; existia a contagem do yovel - o jubileu, que ocorria a cada cinquenta anos, no ano seguinte ao término de 7 anos sabáticos. O ano do jubileu era o ano da vitória, o povo se alegrava, o povo festejava, o povo ficava feliz. O povo que estava sofrendo, aguardavam com ansiedade o momento de ouvir o som festivo. Após um período de sete semanas de anos, o ano do jubileu era  anunciado pelo som de trombetas. Este soar das trombetas era ouvido em todo Israel; e o povo se reunia com muita alegria para festejar a vitória. 


O QUE ACONTECIA NO ANO DO JUBILEU?
 
Ano de libertação. A liberdade era proclamada. Lv. 25.10  
No ano do jubileu, todos os escravos retomavam a sua liberdade e voltavam ao seio das suas famílias. Os seus senhores não tinham mais autoridade sobre eles, e todas as suas dívidas eram canceladas. Jesus fez o mesmo conosco, quando Ele expirou no cruz do calvário, dando o brado de vitória: está consumado; Ele nos deu liberdade e pagou a nossa dívida. Aleluia! 

Ano de perdão e reconciliação. Lv.25.9 
O dia da expiação era aquele que o sumo sacerdote, entrava no lugar santo dos santos para interceder pelo povo, e trazer a reconciliação com Deus. Jesus já entrou por nós, uma vez para sempre, diante do pai e apresentou o seu sangue derramado na cruz, como oferta perfeita e foi aceita como justiça de Deus por nós. 

Ano de restituição. Lv.25.13 
Neste ano de jubileu, todas as terras vendidas ou repassadas como pagamentos de dívidas, eram restituídas aos seus proprietários. Deus virou o cativeiro de Jó e lhe restituiu tudo em dobro (Jó, 42.10). Assim como Deus virou o cativeiro de Jó e lhe restituiu tudo em dobro, Ele fará também na sua vida.

Ano de abundâncias de bênçãos e prosperidade. Lv.25.11,12,19-21. 
O ano do jubileu também era um  ano de muitas bênçãos e prosperidade, neste ano o povo não semeavam, mas esperavam de Deus a provisão, e  Ele mandava por três anos as novidades da terra e o povo comiam seus frutos, e havia tudo em abundância. A bênção do Senhor vem para nós, na medida que lhe obedecemos e colocamos em primeiro o seu reino e sua justiça (Isaías, 1.16-19). 

Conclusão:
Quem sabe se este ano é o ano de jubileu (vitória) para sua vida; não se preocupe porque Deus está no controle de tudo, e já tem determinado a tua vitória. Vai haver libertação para quem precisa ser liberto, vai haver perdão e reconciliação, vai haver restituição em dobro, e abundâncias de bênçãos e prosperidade chegará na tua casa.       

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

AS QUATRO DÁDIVAS DE DEUS.

Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação (Tiago, 1.17).

Receber presentes é muito bom, todos nós gostamos de receber presente. Geralmente as pessoas ficam felizes quando são presenteadas. Porém o melhor e mais valioso presente de todos os tempos, foi doado por Deus à humanidade, Jesus Cristo, seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João, 3.16).

1- O DIREITO DE FILIAÇÃO A DEUS.

Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus (João, 1.11-13). 
Em gênesis no principio da criação de Deus, Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, e o homem recebeu o título de filho de Deus. Mas por causa da  sua desobediência, e tendo o pecado entrado no mundo, ele perdeu esse privilégio. Vindo Jesus Cristo, quatro mil anos depois, nos deu o direito de sermos adotados por Ele e sermos chamados filhos de Deus; mediante a sua aceitação. O apóstolo Paulo escrevendo aos  romanos disse: Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebeste o espírito de escravidão, para outra vez, estardes em temor, mas recebeste o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados (Rm.8.14-17).

2- A VIDA ETERNA.

As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos (João, 10.27,28). 
Jesus é o único que tem autoridade de dizer: Eu dou-lhes a vida eterna. Nunca, nenhum líder religioso disse para os seus seguidores: Dou-lhes a vida eterna. 
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos, 6.23). 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João, 3.16). 
Na verdade, na verdade vos digo, que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida (João, 5.24). 
Quem tem o filho tem a vida; quem não tem o filho de Deus, não tem a vida (I João, 5.12). 
Jesus é o pai da eternidade (Isaías, 9.6). 
Ele disse: Antes que Abraão existisse, Eu Sou (João, 8.56-58). 

3- A GLÓRIA DE DEUS.

E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um (Jo.14.22).  
Jesus não foi egoísta, mas ele quis compartilhar conosco a glória que recebeu do pai.
Essa glória está caracterizada pela presença de Deus, por intermédio do Espírito Santo que está na igreja.  
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos, 3.23).
A glória de Deus se manifestou na vida de Jesus, quando ele foi batizado por João Batista, as margem do rio Jordão. Essa glória também foi manifesta na pessoa de Jesus Cristo, quando ele e três dos seus discípulos, subiram ao monte da transfiguração. Essa mesma glória que ele recebeu do pai, ele compartilhou com  a sua igreja. Ele disse: E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.

4- A PAZ DE DEUS.

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (João, 14.27).  
A paz é o que o homem menos tem, a paz é o que a humanidade mais precisa. Então quando se fala em paz, os chefes de Estados, e lideres de governos, se reunem e sentam as mesas redondas para fazerem conferências para tentarem promover a paz para humanidade. Eu li nos livros, que quando estourou a primeira guerra mundial, em 1914 e terminou 1919, eles criaram a liga das nações unidas. Vinte anos depois, estourou a segunda guerra mundial, em 1939 a  1945, e quando terminou a segunda guerra mundial, eles criaram a (O.N.U.), organização das nações unidas. Eles disseram que jamais haveria outra guerra, mas isto não foi verdade. John Lennon, através da música, desejava promover a paz para humanidade. Mahatma Gandhi, foi um pacificador na Índia, e se tornou um líder respeitado naquela nação. Mas o único que pode promover a verdadeira paz, é Jesus Cristo, o príncipe da paz (Isaías, 9.6). A paz que Jesus oferece, não tem sua origem nas drogas, nas bebidas,  no cigarro, nas filosofias, nem no pensamento do homem. Mas ela tem sua origem no coração de Deus. Esta paz excede a todo entendimento; eu já vi um ímpio morrer, e a morte do ímpio não é bonita. Mas eu já vi um crente em Jesus  morrer, juntar suas mãos aos anjos e ser levado ao paraíso. O cristão verdadeiro ele pode desfrutar da paz de Deus, mesmo que as circunstâncias sejam desfavoráveis. Este mundo não conhecerá a paz, sem a regência e o reinado, do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. Ele é a nossa paz.