quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O PRÍNCIPE DOS PREGADORES.

                                   CHARLES SPURGEON                                               

Charles Haddon Spurgeon, comumente referido como C. H. Spurgeon (Kelvedon, Essex, 19 de junho de 1834 — Menton, 31 de janeiro de 1892), foi um pregador batista reformado britânico.
Converteu-se ao cristianismo em 6 de janeiro de 1850, aos quinze anos de idade. Aos dezesseis, pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja batista em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854, Spurgeon, então com vinte anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a chamar-se Tabernáculo Metropolitano, transferindo-se para novo prédio. Desde o início do ministério, seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado extraordinário. E sua excelência na pregação nas Escrituras Bíblicas lhe deram o título de O Príncipe dos Pregadores e O Último dos Puritanos.
 
No período da Inquisição, na Espanha, sob o reinado do imperador Carlos V, um número elevadíssimo de crentes foram queimados em praça pública ou enterrados vivos. O filho de Carlos V, Filipe II, em 1567, levou a perseguição aos Países Baixos, declarando que ainda que lhe custasse mil vezes a sua própria vida, limparia todo o seu domínio do "protestantismo". Antes da sua morte gabava-se ter mandado ao carrasco, pelo menos, 18.000 "hereges".
Ao começar esse reinado de terror nos Países Baixos, muitos milhares de crentes fugiram para a Inglaterra. En­tre os que escaparam do "Concilio de Sangue", encontra­va-se a família Spurgeon.
Na Inglaterra, o povo de Deus, contudo, não estava li­vre de toda a perseguição "passando a maior parte do tem­po sentado, por se achar fraco demais para se deitar". Os bisavôs de Charles eram crentes fervorosos, criando os filhos na admoestação do Senhor. Seu avô paterno, depois de quase cinqüenta anos de pastorado no mesmo lugar, podia dizer: "Não passei nem uma hora triste com a minha igreja depois que assumi o cargo de pastor!" O pai de Charles, Tiago Spurgeon, era o amado pastor de Stambourne.

Charles, quando ainda criança, interessava-se pela lei­tura de "O Peregrino", pela história dos mártires e por di­versas obras de teologia. É impossível calcular a influência dessas obras sobre a sua vida.
Que era precoce nas coisas espirituais, vê-se no seguin­te acontecimento: Apesar de criança de apenas cinco anos de idade, sentiu profundamente o cuidado do avô, por cau­sa do procedimento de um dos membros da igreja, chama­do "Velho Roads". Certo dia, Charles, a criança, encontran­do Roads em companhia de outros fumando e bebendo cer­veja, dirigiu-se a ele, dizendo: "Que fazes aqui, Elias?" O "Velho Roads" arrependido, contou, então, ao seu pastor, como a princípio se irou com a criança, mas por fim ficou quebrantado. Desde aquele dia, o "Velho Roads" andou sempre perto do Salvador.

Quando Charles era ainda pequeno, foi por Deus con­vencido do pecado. Durante alguns anos sentia-se uma criatura sem esperança e sem conforto; visitava um lugar de culto após outro, sem conseguir saber como podia li­vrar-se do pecado. Então, quando tinha quinze anos de idade, aumentou nele o desejo de ser salvo. E aumentou de tal forma, que passou seis meses agonizando em oração. Nesse tempo assistiu a um culto numa igreja; nesse dia, o pregador não fora ao culto, por causa duma grande tem­pestade de neve. Na falta do pastor, um sapateiro se levan­tou para pregar às poucas pessoas presentes, e leu este tex­to: "Olhai para mim e sede salvos, todos os confins da ter­ra" (Isaías 45.22). O sapateiro, inexperiente na arte de pre­gar, podia apenas repetir a passagem e dizer: "Olhai! Não vos é necessário levantar um pé, nem um dedo. Não vos é necessário estudar no colégio para saber olhar; nem contri­buir com mil libras. Olhai para mim, não para vós mes­mos. Não há conforto em vós. Olhai para mim, suando grandes gotas de sangue. Olhai para mim, pendurado na cruz. Olhai para mim, morto e sepultado. Olhai para mim, ressuscitado. Olhai para mim, à direita de Deus". Em se­guida, fitando os olhos em Charles, disse: "Moço, tu pareces ser miserável. Serás infeliz na vida e na morte se não obedeceres". Então gritou ainda mais: "Moço, olha para Je­sus! Olha agora!" O rapaz olhou e continuou a olhar, até que por fim, um gozo indizível entrou na sua alma.
O recém-salvo, ao contemplar o constante zelo do Ma­ligno, foi tomado pela aspiração de fazer todo o possível para receber o poder divino, para frustrar a obra do inimigo do bem. Spurgeon aproveitava todas as oportunidades para distribuir folhetos. Entregava-se de todo o coração a ensinar na Escola Dominical, onde alcançou, de início, o amor dos alunos e, por intermédio desses a presença dos pais na escola. Com a idade de dezesseis anos começou a pregar. Acerca desse fato ele disse: "Quantas vezes me foi concedido o privilégio de pregar na cozinha duma casa de agricultor, ou num celeiro!"

Alguns meses depois de pregar seu primeiro sermão, foi chamado a pastorear a igreja em Waterbeach. Ao fim de dois anos, essa igreja de quarenta membros, passou a ter cem. O jovem pregador desejava educar-se e o diretor duma escola superior, que estava de visita à cidade, mar­cou uma hora para tratar com ele acerca desse assunto. A criada, porém, que recebeu Charles, por descuido, não cha­mou o professor e este saiu sem saber que o moço o espera­va. Depois, Carlos, já na rua, um tanto triste, ouviu uma voz dizer-lhe: "Buscas grandes coisas para ti? Não as bus­ques!" Foi então , ali mesmo que abandonou a idéia de es­tudar nesse colégio, convencido de que Deus o dirigia para outras coisas. Não se deve concluir, contudo, que Charles Spurgeon resolveu não se educar. Depois disso, ele apro­veitava todos os momentos livres para estudar. Diz-se que alcançou fama de ser um dos homens mais instruídos de seu tempo.
Spurgeon havia pregado em Waterbeach apenas du­rante dois anos quando foi chamado a pregar na Park Street Chapei, em Londres. O local era inconveniente para os cultos, e o templo, que tinha assentos para mil e duzen­tos ouvintes, era demasiado grande para os auditórios. Contudo, "havia ali um grupo de fiéis que nunca cessaram de rogar a Deus um glorioso avivamento". Este fato é as­sim registrado nas palavras do próprio Spurgeon: "No iní­cio, eu pregava somente a um punhado de ouvintes. Con­tudo, não me esqueço da insistência das suas orações. Às vezes parecia que rogavam até verem realmente presente o Anjo do Concerto (Cristo), querendo abençoá-los. Mais que uma vez nos admiramos com a solenidade das orações até alcançarmos quietude, enquanto o poder do Senhor nos sobrevinha... Assim desceu a bênção, a casa se encheu de ouvintes e foram salvas dezenas de almas!"

Sob o ministério desse moço de dezenove anos, a con­corrência aumentou em poucos meses a ponto de o prédio não mais comportar as multidões; centenas de ouvintes permaneciam na rua para aproveitar as migalhas que caíam do banquete que havia dentro da casa.
Foi resolvido reformar a New Park Street Chapei e, du­rante o tempo da obra, realizavam-se os cultos em Exeter Hall, prédio que tinha assentos para quatro mil e quinhen­tos ouvintes. Aí, em menos que dois meses, os auditórios eram tão grandes, que as ruas, durante os cultos, se torna­vam intransitáveis.
Quando voltaram para a Chapei, o problema, em vez de ser resolvido, era maior; três mil pessoas ocupavam o espaço preparado para mil e quinhentas! O dinheiro gasto, que alcançou uma elevada quantia, fora desperdiçado! Tornou-se necessário voltar para o Exeter Hall.
Mas nem o Exeter Hall comportava mais os auditórios e a igreja tomou uma atitude espetacular - alugou o Surrey Music Hall, o prédio mais amplo, imponente e magnífico de Londres, construído para diversões públicas.
As notícias, de que os cultos passaram do Exeter Hall para Surrey Music Hall, eletrificaram toda a cidade de Londres. O culto inaugural foi anunciado para a noite de 19 de outubro de 1856. Na tarde do dia marcado, milhares de pessoas para lá se dirigiram para achar assento. Quan­do, por fim, o culto começou, o prédio no qual cabiam 12.000 pessoas, estava superlotado e havia mais 10.000 fora que não puderam entrar.

No primeiro culto em Surrey Music Hall, notaram-se vestígios da perseguição que Spurgeon tinha de encarar.Ele estava orando, e depois da leitura das Escrituras, os inimigos da obra de Deus se levantaram, gritando: 'Togo! Fogo!" Apesar de todos os esforços de Spurgeon e de outros crentes, a grande massa de gente alvoroçou-se e movimen­tou-se em pânico, de tal modo que sete pessoas morreram e vinte e oito ficaram gravemente feridas. Depois que tudo serenou, acharam-se espalhados em toda a parte do pré­dio, roupas de homens e senhoras; chapéus, mangas de vestidos, sapatos, pernas de calças, mangas e paletós, xales, etc., objetos esses que os milhares de pessoas aflitas deixaram, na luta para escapar do prédio. Spurgeon com­portou-se com a maior calma durante todo o tempo da in­descritível catástrofe, mas depois passou dias prostrado, sofrendo em conseqüência do tremendo choque.

As notícias sobre as trágicas ocorrências durante o pri­meiro culto em Surrey Music Hall, em vez de prejudica­rem a obra, concorreram para aumentar o interesse pelos cultos. De um dia para outro Spurgeon, o herói do Sul de Londres, tornou-se um vulto de projeção mundial. Aceitou convites para pregar em cidades da Inglaterra, Escócia, Ir­landa, Gales, Holanda e França. Pregava ao ar livre e nos maiores edifícios, em média oito a doze vezes por semana.
Nesse tempo, quando ainda moço, revelou como conse­guia entender, nas Escrituras, os textos difíceis, isto é, simplesmente pedia a Deus: - "Ó Senhor, mostra-me o sentido deste trecho!" E acrescentou: "É maravilhoso como o texto, duro como a pederneira, emite faíscas quan­do batido com o aço da oração." Quando mais velho, disse: "Orar acerca das Escrituras, é como pisar uvas no lagar, trilhar trigo na eira, ou extrair ouro do minério."

Acerca da vida familiar, Susana, a esposa de Spurgeon, assim escreveu: "Fazíamos culto doméstico, quer hospeda­dos em um rancho nas serras, quer num suntuoso quarto de hotel na cidade. E a bendita presença de Cristo, que muitos crentes dizem impossível alcançar, era para ele a atmosfera natural; ele vivia e respirava nele (em Deus).
Antes de iniciar a construção do famoso templo em Londres, o Metropolitan Tabernacle, Spurgeon, com al­guns dos seus membros, se ajoelharam no terreno entre as pilhas de materiais e rogaram a Deus que não permitisse que trabalhador algum morresse ou ficasse ferido durante a execução das obras de construção. Deus respondeu mara­vilhosamente, não deixando acontecer qualquer acidente durante o tempo da construção do imponente edifício que media oitenta metros de comprimento, vinte e oito de lar­gura e vinte de altura.
A igreja começou a edificar o tabernáculo com o alvo de liquidar todas as dívidas de materiais e pagar toda a mão-de-obra antes de findar a construção. Como de costume, pediram a Deus que os ajudasse a realizar esse desejo, e tudo foi pago antes do dia da inauguração.
"O Metropolitan Tabernacle foi acabado em março de 1861. Durante os trinta e um anos que se seguiram, uma média de 5.000 pessoas se congregavam ali todos os domin­gos, pela manhã e à noite. De três em três meses Spurgeon pedia aos que haviam assistido neste período, que se au­sentassem. Eles assim faziam, porém, o tabernáculo era superlotado por outras pessoas das massas ainda não al­cançadas pela mensagem."

Durante certo período, pregou trezentas vezes em doze meses. O maior auditório, no qual pregou, foi no Crystal Palace, Londres, em 7 de outubro de 1857. O número exato de assistentes era de 23.654. Spurgeon esforçou-se tanto nessa ocasião, e o cansaço foi tal, que após o sermão da noi­te de quarta-feira, dormiu até a manhã de sexta-feira!
Todavia, não se deve julgar que era somente no púlpito que a sua alma ardia pela salvação dos perdidos. Também se ocupava grandemente no evangelismo individual. Nesse sentido citamos aqui o que certo crente disse a respeito de­le: "Tenho visto auditórios de 6.500 pessoas inteiramente levadas pelo fervor de Spurgeon. Mas ao lado de uma criança moribunda, que ele levara a Cristo, achei-a mais sublime do que quando dominava o interesse da multi­dão".
Parece impossível que tal pregador tivesse tempo para escrever. Entretanto os livros da sua autoria, constituem uma biblioteca de cento e trinta e cinco tomos. Até hoje não há obra mais rica de jóias espirituais do que a de Spur­geon, de sete volumes sobre os Salmos: "A Tesouraria de Davi". Ele publicou tão grande número de seus sermões,que, mesmo lendo um por dia, nem em dez anos o leitor os poderia ler todos. Muitos foram traduzidos em várias línguas e publicados nos jornais do mundo inteiro. Ele mesmo escrevia grande parte da matéria para seu jornal, "A Espada e a Colher", título este sugerido pela história da construção dos muros de Jerusalém no tempo angustioso de Neemias.
Além de pregar constantemente a grandes auditórios e de escrever tantos livros, esforçou-se em vários outros ra­mos de atividades. Inspirado pelo exemplo de Jorge Müller, fundou e dirigiu o orfanato de Stockwell. Pediam a Deus e recebiam o necessário para levantar prédio após prédio e alimentar centenas de crianças desamparadas.

Reconhecendo a necessidade de instruir os jovens cha­mados por Deus a proclamar o Evangelho, e, assim, alcan­çar muito maior número de perdidos, fundou e dirigiu o Colégio dos Pastores, com a mesma fé em Deus que mos­trou na obra de cuidar dos órfãos.
Impressionado pela vasta circulação de literatura vicio­sa, formou uma junta de vendagem de livros evangélicos. Dezenas de vendedores foram sustentados e milhares de discursos feitos, além de muitas toneladas de Escrituras e outros livros vendidos de casa em casa.
Acerca de tão estupendo êxito na vida de Spurgeon, convém notar o seguinte: Nenhum dos seus antepassados alcançou fama. Sua voz podia pregar às maiores multi­dões, mas outros pregadores sem fama gozavam também da mesma voz. O Príncipe dos Pregadores era, antes de tu­do, O Príncipe de Joelhos. Como Saulo de Tarso, entrou no Reino de Deus, também agonizando de joelhos. No caso de Spurgeon, essa angústia durou seis meses. Depois (assim aconteceu com Saulo) a oração fervorosa era um hábito na sua vida. Aqueles que assistiam aos cultos no grande Ta-bernáculo Metropolitano diziam que as orações eram a parte mais sublime dos cultos.
Quando alguém perguntava a Spurgeon a explicação do poder na sua pregação, O Príncipe de Joelhos apontava para a loja que ficava sob o salão do Metropolitan Taber­nacle e dizia: "Na sala que está embaixo, há trezentos crentes que sabem orar. Todas as vezes que prego eles se reúnem ali para sustentar-me as mãos, orando e suplican­do ininterruptamente. Na sala que está sob os nossos pés é que se encontra a explicação do mistério dessas bênçãos."

Spurgeon costumava dirigir-se aos alunos no Colégio dos Pastores desta forma: "Permanecei na presença de Deus!... Se o vosso fervor esfriar, não podereis orar bem no púlpito... pior com a família... e ainda pior nos estudos, so­zinhos. Se a alma se tornar magra, os ouvintes, sem sabe­rem como ou por quê, acharão que vossas orações públicas têm pouco sabor."
Ainda sobre a oração, sua esposa deu este testemunho: "Ele dava muita importância à meia-hora de oração que passava com Deus antes de começar o culto." Certo crente também escreveu a esse respeito: "Sente-se, durante a sua oração pública, que ele é um homem de bastante força para levar nas mãos ungidas as orações duma multidão. Isto é a idéia mais grandiosa, de sacerdote entre Deus e os homens".
Convicto do grande poder da oração, Spurgeon desig­nou o mês de fevereiro, de cada ano, no Grande Taberná­culo, para realizar a convenção anual e fazer súplicas por um avivamento na obra de Deus. Nessas ocasiões, passa­vam dias inteiros em jejum e oração, oração que se tornava mais e mais fervorosa. Não só sentiam a gloriosa presença do Espírito Santo nesses cultos, mas era-lhes aumentado o poder com frutos abundantes.

Na sua autobiografia, desde o começo do seu ministério em Londres, consta que pessoas gravemente enfermas fo­ram curadas em resposta às suas orações.
A vida de Spurgeon não era vida egoísta e de interesse próprio. Juntamente com sua esposa, fez os maiores sa­crifícios para colocar livros espirituais nas mãos de um grande número de pregadores pobres e ambos contribuíam constantemente para o sustento das viúvas e órfãos. Rece­biam grandes somas de dinheiro, mas davam tudo para o progresso da obra de Deus.
Não buscava fama nem a honra de fundador de outra denominação, como muitos amigos esperavam. A sua pre­gação nunca foi feita para sua própria glória, porém tinha como alvo a mensagem da Cruz, para levar os ouvintes a Deus. Considerava seus sermões como se fossem setas e dava todo o seu coração, empregava toda a sua força espi­ritual em produzir cada um. Pregava confiando no poder do Espírito Santo, empregando o que Deus lhe concedera para "matar" o maior número de ouvintes.
"Carlos Hadon Spurgeon recebia o fogo do Céu, estu­dando a Bíblia, horas a fio, em comunhão com Deus."
Cristo era o segredo do seu poder. Cristo era o centro de tudo, para ele; sempre e unicamente Cristo.
J. P. Fruit disse: "Quando Spurgeon orava, parecia que Jesus estava em pé ao seu lado."
As suas últimas palavras, no leito de morte, dirigidas à sua esposa, foram: "Oh! querida, tenho desfrutado um tempo mui glorioso com meu Senhor!" Ela, ao ver, por fim, que seu marido passaria para o outro lado, caiu de joe­lhos e com lágrimas exclamou. "Oh! bendito Senhor Jesus, eu te agradeço o tesouro que me emprestaste no decurso destes anos; agora Senhor, dá-me força e direção durante todo o futuro."
Seis mil pessoas assistiram ao culto de funeral. No cai­xão estava uma Bíblia aberta, mostrando este texto usado por Deus para convertê-lo: "Olhai para mim, e sede salvos, todos os confins da terra."
O cortejo fúnebre passou entre centenas de milhares de pessoas postadas em pé nas calçadas; os homens des­cobriam-se à passagem do cortejo e as mulheres choravam.
O túmulo simples do célebre Príncipe dos Pregadores, no cemitério de Norwood, testifica da verdadeira grandeza da sua vida. Ali estão gravadas estas humildes palavras:
Aqui jaz o corpo de
CHARLES HADON SPURGEON
esperando o aparecimento do seu
Senhor e Salvador
JESUS CRISTO

(extraido do livro hérois da fé)

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

PREGA A PALAVRA.

Eu te encorajo solenemente, na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, por ocasião da sua manifestação pessoal e mediante o seu reino: Prega a palavra, insiste a tempo e fora de tempo, aconselha, repreende e encoraja com toda paciência e sã doutrina. Porquanto, chegará o tempo em que não suportarão o santo ensino; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, reunirão mestres para si mesmos, de acordo com suas próprias vontades. Tais pessoas se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. Tu, no entanto, sê equilibrado em tudo, suporta os sofrimentos, faz a obra de um evangelista e cumpre teu ministério. 2Tm.4.1-5.

Mais que um apelo, Paulo está encarregando oficialmente seu discípulo amado a dar sequência à sua missão, pois ele prever que seu tempo na terra se abrevia, e o juízo final se aproxima. A principal recomendação de Paulo ao jovem pastor Timóteo, e que ele pregue a palavra. Paulo prevê por uma visão do Espírito, que chegaria um tempo em que as pessoas não iriam suporta ouvir o verdadeiro ensino da palavra de Deus, e que estas pessoas contratariam pregadores para pregarem de acordo com suas conveniências. Infelizmente, esse tempo já chegou, estamos vivendo uma época em que muitos só querem pregar aquilo que o povo quer ouvir, ou gosta de ouvir; mas o grande desafio é, que Deus quer usar os pregadores para falar aquilo que o povo precisa ouvir. Pregadores temos muitos, pregações são as mais variadas em seus temas. Porém, a grande pergunta é, será que estas pregações tem gerado frutos de arrependimentos, salvação de almas e edificação de vidas para o reino de Deus? Muitos estão pregando o que o povo gosta de ouvir, pregam para massagear o ego dos seus ouvintes, são pregadores de auto ajuda, que estão preocupados de engordar a sua conta bancária, eles não tem compromisso com a palavra de Deus, muito menos com Deus. Mas, Deus conta com os remanescentes de pregadores, que estão dispostos a pregar a palavra com verdade. Muitos começarão bem, mas depois caíram em contradição. Hoje nós temos muitos pregadores sensacionalistas que mexe com emocional das pessoas, e são manipuladores das massas, levando as pessoas a acreditarem em tudo que eles pregam. Muitos estão vivendo da fama e do nome de pregador, mas estão pregando heresias para o povo, ao invés de pregarem a verdade. Isto é fato.

PREGADOR E PREGAÇÃO. 

Muitas de nossas pregações são práticas de oratória, porém é preciso vivermos o que pregamos, caso contrario seremos mais um hipócrita.

EXEMPLOS DE ALGUNS DOS GRANDES PREGADORES NA BÍBLIA:

PAULO. O pregador dos gentios.

Afirmo-vos a verdade, e não minto ao declarar que para isso fui designado pregador, apóstolo e mestre dos gentios na fé e na verdade. 1Tm.2.7.
E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias, de sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam (Atos.19.11,12). E durou isto por espaço de dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos (At.19.10).
Tema da pregação de Paulo: Cristo. 1Co.1.23,24.

PEDRO. O pregador das multidões.

E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma grande multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas. At.2.5,6,14,37,38,40,41.
Tema da pregação de Pedro: Jesus Nazareno. At.2.22.

FILIPE. O evangelista das cidades.

E descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo. E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia, pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados. E havia grande alegria naquela cidade. At.8.5-8.
Havendo Filipe evangelizado e batizado um homem etíope, eunuco, alto oficial, administrador de todos os tesouros de Candace, rainha dos etíopes, que tinha vindo a Jerusalém para adoração, diz a bíblia: E Filipe se achou em Azoto e, indo passando, anunciava o evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesaréia (At.8.40).
O escritor e médico Lucas, testifica: No dia seguinte, partindo dali Paulo e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele (At.21.8).
Tema da pregação de Filipe: Cristo. At.8.5.

ESTÊVÃO. O diácono pregador.

Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo (At.6.1-5).
E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. At.6.1.
Tema da pregação de Estêvão: Jesus Nazareno. At.6.14.

APOLO. O pregador eloquente.

E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, varão eloquente e poderoso nas escrituras. Este era instruído no caminho do Senhor; e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João. Ele começou a falar ousadamente na sinagoga. Quando o ouviram, Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais pontualmente o caminho de Deus. Querendo ele passar à Acaia, o animaram os irmãos e escreveram aos discípulos que o recebessem; o qual, tendo chegado, aproveitou muito aos que pela graça criam. Porque com grande veemência convencia publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo (At.18.24-28).
Tema da pregação de Apolo: Jesus, o Cristo. At.18.28.

Conclusão: Entendemos que para cada época Deus levanta homens e os capacita para serem seus arautos, pregadores para proclamarem a palavra da verdade. No decorrer dos séculos tivemos muitos homens na história da igreja que foram verdadeiros instrumentos usados por Deus para pregarem a sua palavra. Deus nunca deixará de usar seus pregadores como instrumentos, ele tem planos e propósitos para a sua igreja e engrandecimento do seu Reino. Todavia o Espírito Santo quer usar pregadores que se dispõem a prega a palavra de Deus com sinceridade (que não seja para benefício próprio), e sem adulterá-la. O mundo está com fome e sede da palavra de Deus, mas, onde estão os pregadores? Onde estão os evangelistas deste século? Porque muitos preferem ser chamados de avivalista e não evangelista? Porque outros preferem ser chamados de preletor e palestrante ao invés de pregador da palavra. Infelizmente, muitos dos que se dizem pregadores da palavra, não estão buscando inspiração na palavra de Deus e nem orando para receberem inspiração e direção do Espírito Santo, estão pregando heresias e modismo para o povo. Mas, a voz do Espírito Santo continua soando e dizendo: Pregue a palavra! Amém!

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO.

Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém! (Mateus, 6.9-13).

A oração do Pai nosso, é um modelo de oração que é recitada por muitas religiões e que se tornou uma oração ecumênica. Nesta oração, Jesus ensina aos seus discípulos o caminho da verdadeira adoração e comunicação com Deus. O primeiro passo é a humildade, em contraste com o estilo de vida dos fariseus, escribas, publicanos e gentios, que viviam uma religiosidade apenas de aparência. Os discípulos também deveriam evitar as vãs repetições, pois era a maneira como os pagãos (aqueles que não passaram pelo batismo, também chamados de gentios) tentavam sensibilizar seus deuses para obter favores. As suas orações eram repetitivas, em voz alta e vazias. Por isso Jesus lhes ensina um modelo de oração. Este modelo de oração reflete um relacionamento de intimidade de um pai para com o filho.

AS OITO DECLARAÇÕES DA ORAÇÃO DO PAI NOSSO.

1. Pai nosso, que estás nos céus.

Esta expressão "Pai nosso, que estás nos céus", foi algo novo e chocante para os judeus e para os discípulos de Jesus, isto porque no antigo testamento, na lei de Moisés ou na torá, não havia este tipo de expressão, nem se ensinava a chamar Deus de Pai. Pai, que em aramaico é Abba, não era uma expressão comum entre os judeus, Jesus aqui nos ensina que o nosso relacionamento com Deus, deve ser de intimidade, liberdade e cumplicidade; a ponto de nós o chamá-lo de Pai. O apóstolo Paulo nos ensina dizendo: Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: "Abba, Pai" (Rm.8.15). O Espírito que em nós habita, lança fora o temor e nos dá liberdade de chegarmos a Deus e chamá-lo de Pai. Aleluia!

2. Santificado seja o teu nome.

O nome de Deus é santo e deve ser sempre santificado na vida daqueles que professam o seu nome e são seus filhos. Um verdadeiro filho de Deus que se preza, não deve, desonrar nem profanar o nome do seu Pai. Porque muitos se dizem filhos de Deus, mas vivem uma vida de total depravação e pecados, usando o nome de Deus em vão e servindo de escândalo para a sociedade. O apóstolo Paulo nos adverte dizendo: Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade (2Tm.2.19).

3. Venha o teu reino.

Reino é sinônimo de domínio, Deus reinando, é Deus dominando. Este domínio implica em Deus dominar sobre tudo e reinar nos corações dos homens. Este reino veio de forma parcial através de Jesus Cristo; em certa ocasião Jesus foi interrogado pelos fariseus sobre quando se daria a vinda do reino de Deus, Jesus lhes explicou: O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o reino de Deus está entre vós (Lc.17.20,21). Quem procura seguir a Jesus, e o tem como Senhor e Salvador da sua vida, está fazendo parte do reino de Deus.

4. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.

A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. A vontade de Deus pode ser percebida de duas maneira: A vontade permissiva de Deus, e a sua vontade diretiva, que é plena e perfeita. Esta vontade perfeita de Deus, deve ser estabelecida na terra e no céu. Viver fora da vontade de Deus é ficar de fora dos seus planos. A vontade de Deus é que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade (1Tm.2.4). Na vontade permissiva de Deus, ele não quer e nem aprova, mas por causa do livre arbítrio do homem em tomar as suas próprias decisões, Deus permite e deixa ele decidir.

5. O pão nosso de cada dia nos dá hoje.

Deus como Pai amoroso está sempre provendo o sustento para todos os seus filhos; diz a sua palavra que ele faz que o seu sol brilhe sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos (Mt.5.45). Devemos sempre confiar em Deus, ele é o nosso provedor que a cada dia garante o nosso sustento. Jesus nos ensinou dizendo: Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? Porque todas essas coisas os gentios procuram. Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas. Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal (Mt.6.31,34). Todas as pessoas que confiam em Deus e descansam na sua palavra, não serão decepcionadas. Amém!

6. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.

Esta é a parte mais difícil da oração, pois quando se fala em perdoar muitos de nós temos dificuldades em fazê-lo. Muitas vezes somos egoístas, queremos ser perdoados e não perdoamos. Sobre o perdão, Jesus nos ensina dizendo: Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas (Mt.6.14,15). A falta de perdão nos impede de recebermos as bênçãos de Deus, e interfere no nosso relacionamento com Ele. Está escrito: Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta (Mt.5.23,24). A capacidade de perdoar é uma das características que identifica os filhos de Deus. Pense nisso.

7. E não nos conduzas à tentação, mas livra-nos do maligno.

Deus como Pai perfeito e amoroso, jamais irá conduzir ou induzir os seus filhos à tentação; pelo contrario, por ele conhecer a nossa estrutura e fraquezas, ele nos livra de tais situações. O maligno sempre procura nos atingir, mas o nosso Pai é um Deus protetor que estar sempre nos guardando e nos livrando de todo o mal. Na sua palavra está escrito: Aquele que vive na habitação do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-Poderoso, desfrutará sempre da sua proteção. Sobre o Eterno declara: Ele é meu refúgio e minha fortaleza, o meu Deus, em quem deposito toda a minha confiança. Ele te livrará do laço do inimigo ardiloso e de praga mortal (Sl.91.1-3). Amém!

8. Porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!

Aqui temos três palavras que tem relação direta com Deus: Reino, poder e glória. O reino, o poder e a glória pertencem exclusivamente a Deus. Devemos sempre buscar o reino de Deus, e procurar promovê-lo através da propagação do Evangelho. Devemos sempre confiar no seu poder, pois ele é eterno e não falha. Finalmente, devemos sempre adorá-lo, reverenciá-lo e glorificá-lo, pois a sua glória é eterna e está acima de tudo e de todos. Ele é o Rei da Glória! Aleluia!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

JESUS, O INCOMPARÁVEL.

E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem? (Mateus, 8.27).

Jesus, o homem incomparável, que sempre nos surpreende. Os discípulos andavam com Jesus, comiam com Ele, viam as suas maravilhas, ouviam os seus ensinamentos, mas eles não conheciam a Jesus em sua totalidade, nem o seu potencial, a ponto de se maravilharem com o seu poder, e perguntarem: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem? Jesus na sua humanidade, como homem ele é incomparável. No decorrer dos tempos e épocas, a história registra vários nomes de homens que se destacaram e deixaram um legado para as futuras gerações. Porém, apesar dos seus feitos, fama, nome e renome, eles jamais serão igualados ou comparados com Jesus Cristo.

JESUS, SETE VEZES INCOMPARÁVEL.

1. INCOMPARÁVEL NO SEU NASCIMENTO.

Nenhum rei ou monarca, presidente ou governante, lideres político ou religioso, filósofos ou intelectuais, jamais tiveram um nascimento tão maravilhoso como foi o de Jesus. Diz o texto sagrado, que quando Jesus nasceu apareceu um coral celestial louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens! (Lc.2.13,14). Portanto, Jesus também é incomparável no seu nascimento pelo fato de ele ter sido gerado pelo Espírito Santo. Está escrito: Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo (Lc.1.18).

2. INCOMPARÁVEL NO SEU MINISTÉRIO.

Nenhum dos lideres político, religioso, guerreiro ou governante, jamais conseguiram realizar em pouco mais de três anos o que Jesus realizou em seu ministério terreno. É de impressionar a quantidade de obras, milagres, ensinamentos e pregações que Jesus realizou, e estão registradas nos quatro evangelhos. O evangelista João foi muito enfático quando escreveu, dizendo: Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém! (Jo.21.25).

3. INCOMPARÁVEL NA SUA MISSÃO.

Nenhuma missão que alguém já realizou aqui na terra, pode se comparar com a sublime missão que Jesus cumpriu. JESUS, cumpriu uma missão que nenhum homem jamais teria condições nem capacidade de cumpri-la. Jesus veio a terra para cumprir uma missão especial, que foi ordenada pelo Pai. Ele na qualidade de filho, obedeceu, e cumpriu a grande missão recebida do Pai. Em uma certa ocasião Jesus falou para os seus discípulos acerca da sua missão dizendo: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis. A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra (Jo.4.31-34). É através do cumprimento da sua incomparável missão, que a humanidade pode desfrutar da salvação de Deus; esta missão nos trouxe esperança, luz, libertação, alegria, paz e prosperidade. Aleluia!

4. INCOMPARÁVEL NAS SUAS PALAVRAS.

Nenhum dos grandes filósofos, nenhum dos grandes oradores, nenhum dos grandes mestres da oratória, nenhum dos grandes eruditos e eloquentes pregadores tiveram tanta autoridade, e falaram com tanto poder e propriedade como Jesus falou. A bíblia registra que, em uma certa ocasião as autoridades mandaram alguns soldados prenderem Jesus; e, quando chegaram para o prenderem, encontraram Jesus no meio de uma grande multidão, e ele estava ensinando. Logo após os soldados ouvirem as palavras de Jesus, ficaram sem forças para o prender, e, voltando sem ter prendido Jesus, os principais dos sacerdotes e fariseus, lhes perguntaram porque eles não conseguiram o prender, e eles responderam dizendo: Nunca homem algum falou como este homem. (Jo.7.32,45,46). Diz o texto sagrado, que a multidão se admirou da sua doutrina, pois era diferentes dos escribas, porque Jesus falava com autoridade (Mt.7.28,29). As palavras de Jesus são incomparáveis, ninguém nunca teve a capacidade nem a competência de falar o que Jesus falou. Ele disse: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei (Mt.11.28). Só ele declarou: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo.14.6). Eu sou a luz do mundo (Jo.8.12). Eu sou o pão da vida (Jo.6.35). Eu sou a porta (Jo.10.9). Eu sou o bom pastor (Jo.10.11). Eu sou a ressurreição e a vida (Jo.11.25). Muitos falaram e não puderam cumprir com as suas palavras e promessas, mas Jesus fala e cumpri com as suas palavras. Ele disse: Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar (Mt.24.35).

5. INCOMPARÁVEL EM PODER.

O mundo é governado por poderes. Existe o poder político, o poder econômico, o poder religioso, o poder militar e o poder musical. Jesus é incomparável em poder, porque ele é a fonte do poder. Ele disse: É me dado todo o poder no céu e na terra (Mt.28.20). Ele também é chamado de El-shadai, o Deus todo-poderoso. O poder dos homens são temporal e limitado, o poder de Jesus é eterno e ilimitado. Está escrito: Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi; que o poder pertence a Deus (Sl.62.11). Muitos dizem que tem poder, outros dizem que representam o poder, mas Jesus é o poder em pessoa, dele emana o poder, ele é a origem e a fonte do poder. Glorificado seja o nome de Jesus, para sempre.

6. INCOMPARÁVEL NA HISTÓRIA.

Na história da humanidade há relatos de grandes homens, que marcaram sua época e foram considerados como grandes vultos e heróis da humanidade. Alexandre Magno, intitulado o grande, foi um grande chefe, general e guerreiro conquistador da Macedônia. Gengis khan, foi um grande imperador e conquistador mongol. Carlos Magno, foi o rei dos francos e tornou-se imperador do ocidente devido as suas grandes conquistas. Ele expandiu o Reino Franco até que ele se tornasse o Império Carolíngio, que incorporou a maior parte da Europa Ocidental. Napoleão Bonaparte foi um líder político e militar durante os últimos estágios da Revolução Francesa, ele quase que dominou toda a Europa.  Adolfo Hitler, foi um militar e político, líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, também conhecido por Partido Nazi ou Nazista, foi um revolucionário da segunda guerra mundial, tendo como ideologia a formação de uma só raça, ele exterminou seis milhões de judeus. Benito Mussolini foi um general e político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista e é creditado como sendo uma das figuras-chave na criação do Fascismo. Temos estes e muitos outros que marcaram a história, muitos na área política e governamental, e outros na área religiosa, como grandes lideres criadores de religiões e filosofias de vida. Porém, nenhum se comparam a Jesus. Eles marcaram a história, Jesus fez a história. Jesus é o começo e o fim da história, ele disse: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro (Ap.22.13). Os calendários de todo o mundo está vinculado a Ele. Muitos tentam ignorá-lo, mas ele não pode ser ignorado, pois quando ele veio, ele mudou a história. Os grandes estudiosos e historiadores utilizam as siglas, A.C. D.C. Com o advento de Cristo, o mundo entrou em uma nova história, história de esperança, de paz, de salvação, alegria e prosperidade.

7. INCOMPARÁVEL NA SUA MORTE.

A morte de Jesus foi o maior marco na história da humanidade. Nenhuma morte de grandes lideres religiosos e criadores de religião, bem como estadistas, cantores e intelectuais; causaram tanto impacto no mundo como a morte de Jesus. Diz o texto sagrado que, quando Jesus estava prestes a morrer, o sol não brilhou por três horas, a terra estremeceu, fenderam-se as pedras e o véu do santuário que estava no templo, foi rasgado de alto a baixo. (Mt.27.50,51. Lc.23.44-46). O céu parou, a natureza protestou e o inferno se abalou, com a morte de Jesus. A sua morte foi incomparável porque foi através da sua morte que toda a humanidade foi beneficiada. Por causa da morte de Jesus, Satanás perdeu as chaves da morte e do inferno, o inferno começou a ser despovoado e o céu povoado, Satanás perdeu o império e foi banido do trono; o Rei agora é Jesus, e Satanás é enganador. A sua morte também é incomparável porque só ele morreu e ressuscitou ao terceiro dia. Aleluia! Ele é o Rei da glória, ele está vivo, e vive para todo o sempre. Ele disse a João na ilha de Patmos: Não temas; eu sou o primeiro e o último e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno (Ap.1.17,18).

* JESUS, indiscutivelmente é incomparável. Nunca compare JESUS com ninguém, Ele é único. 

domingo, 15 de dezembro de 2013

SANTIDADE, UM ESTILO DE VIDA CRISTÃ.

 
Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo (I Pe.1.15,16).  

A santidade de Deus, é um dos seus atributos que mais lhe identifica; é inconcebível imaginar ou pensar em Deus e não vê Ele como Santo. Deus é Santo, e tudo o que estar relacionado a ele deve ser santo. Santo significa estar separado do pecado e consagrado para o serviço de Deus. Este é um tema que muitos não querem ouvir falar, em muitos púlpitos de igrejas já não se ouve falar sobre este assunto; muitos  pregadores, pastores e lideres já não pregam nem ensinam sobre este tema. A verdade é que, muitos estão vivendo em pecado dentro da casa de Deus, e muitos pastores estão dissimulando o pecado do povo, muitas vezes com medo de repreendê-los, para não perderem essas pessoas para outras igrejas e deixarem de receber os dízimos e ofertas das mesmas. Porém a palavra de Deus, nos diz que, sem santificação, ninguém verá o SENHOR (Hb.12.14). Deus quer quantidade com qualidade; mas, muitas igrejas estão com quantidade sem qualidade. Santidade para muitos é coisa do passado, muitos estão brincando de ser crente e criando o seu próprio padrão de vida, vivendo um evangelho de conveniências e facilidades, fora dos padrões da bíblia, daquilo que a palavra de Deus recomenda. Porém a palavra de Deus continua dizendo: Sede santos, porque eu, o SENHOR, sou Santo. Amém.

AS DUAS ETAPAS DA SANTIFICAÇÃO:

INSTANTÂNEA.
No momento em que a pessoa aceita e confessa Jesus Cristo, como único e suficiente Salvador e Senhor da sua vida, automaticamente ela é santificada (separada para Deus); ela perde o titulo de pecador e passa a ser chamada de santo (I Co.1.2).

PROGRESSIVA.
Na continuação da nossa vida cristã devemos nos esforçar para que a nossa vida de santidade diante de Deus, vá progredindo e melhorando cada vez mais. Está escrito: Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus (II Co.7.1).

AS TRÊS ÁREAS DA SANTIFICAÇÃO:

CORPO.
A santidade deve abranger os cinco sentidos do nosso corpo: Nossa visão, audição, olfato, tato e paladar.

ALMA.
A nossa alma como sede das emoções, que envolve os nossos sentimentos e vontades, deve ser santificada para glória de Deus.

ESPÍRITO.
As faculdades do espírito que envolve a fé e a razão, devem ser também santos para Deus.
Como está escrito: E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1Ts.5.23).

AS BASES DA NOSSA SANTIFICAÇÃO:

A PALAVRA DE DEUS. 
Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (Jo.17.17).

O SANGUE DE JESUS.
E, por isso, também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta (Hb.13.12).

O ESPÍRITO SANTO.
Todavia, irmãos amados do SENHOR, devemos sempre dar graças a Deus por vós, pois Ele vos escolheu desde o princípio para a salvação pela santificação feita pelo Espírito e pela fé na verdade (II Ts.2.13; I Co.6.11).

A IMPORTÂNCIA DA SANTIFICAÇÃO:

É A VONTADE DE DEUS.
A vontade de Deus é esta: a vossa santificação; por isso, afastai-vos da imoralidade sexual (ITs.4.3).

DEUS NOS CHAMOU PARA SANTIFICAÇÃO.
Porque não nos chamou Deus para imundícia, mas para a santificação (ITs.4.7).

SEM SANTIFICAÇÃO NINGUÉM VERÁ O SENHOR.
Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o SENHOR (Hb.12.14).

DOIS ESTILOS DE VIDA: 

(1) Os que vivem na imundícia do pecado em uma pratica constante.
(2) Os que vivem em santidade em uma busca constante pela plena santidade.

Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda (Ap.22.11).

CONCLUSÃO:
A santidade é o caminho que nos conduz ao céu. A luz da bíblia podemos entender que, sem santidade é impossível chegar ao céu e vê a Deus. Quem procura viver uma vida de santidade diante de Deus, estar vivendo dentro da vontade de Deus e terá como recompensa a sua entrada no céu e será coroado pelo o Santo dos santos e verá a sua face. Amém!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A TRILOGIA: DOM, TALENTO, VOCAÇÃO.

Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação (Tiago, 1.17).

Deus criou o homem do pó da terra, e soprou nele o fôlego da vida. Isto implica em dizer que, o homem é um ser frágil, pois foi criado do pó da terra. Todavia, apesar da sua fragilidade, o homem é um ser inteligente; pois ele tem o DNA de Deus (o sopro de Deus). Essa inteligência pode ser usada tanto para o bem como para o mal; dependendo da índole da pessoa e a  maneira que ela foi instruída e educada. Nenhum ser humano é incapaz ao ponto de dizer que não sabe fazer nada. Todo o ser humano é dotado de inteligência, essa inteligência pode ser percebida através dos dons, talentos e vocações. Uma pessoa que tem aptidões para exercer alguma tarefa, é uma pessoa vocacionada e dotada de algum talento ou dom.

DOM.

Na etimologia da palavra vinda do latim, DONU, "presente, dádiva". No grego vem a ser KARISMATA, OU CHARISMA, de onde se origina a palavra carisma, carismático. Dom, vem de Deus, é uma dádiva de Deus para os homens. No sentido geral, tudo aquilo que temos e desfrutamos de bom é dom de Deus. Por exemplo: A vida, o comer, o beber, o nosso trabalho, nossa família, nossa fé, nossa capacidade, inteligência, força, etc. Algumas pessoas nascem com algo especial que lhe confere uma capacidade de realizar muitas coisas com extrema facilidade; isso é dom de Deus.

TALENTO.

Do latim talentum; do grego tálanton. Na Grécia Antiga, tálanton era uma moeda de ouro ou prata e também uma medida de peso. Os romanos e outros povos da antiguidade também utilizavam o talento como moeda de grande valor.
O talento era a moeda dos tempos de Jesus, o Cristo. E foi através de uma de suas parábolas, descrita no evangelho de Mateus, 25.14-30, que talento passou a significar uma habilidade humana.
De acordo com a parábola, três pessoas receberam de seu senhor diferentes quantidades de talentos e, sem que soubessem, foram surpreendidos e obrigados a prestar contas depois de um período de tempo, ao seu senhor.
Aquele que recebeu cinco talentos aplicou-os nos negócios e gerou outros cinco. Aquele que recebeu dois talentos ganhou mais dois. O terceiro, aquele que recebeu apenas um talento, teve medo e o escondeu: não ganhou nada devido à sua atitude negativa e medrosa.
O talento, como habilidade humana, é desenvolvido através de treino, determinação, persistência, disciplina, obstinação, dedicação, etc. É pelo talento que aprimoramos o nosso dom, tornando-nos capazes de realizar tarefas que, além de trazer resultados, nos tornarão distintos, diferentes, não ordinários, mas extraordinários.

VOCAÇÃO.

Do latim vocare), que significa chamamento, ato de chamar.
É aquela voz interior, que vem da alma. Quem obedece a esse chamado e segue sua vocação, será bem sucedido. Quando alguém faz algo com prazer e extrema facilidade, ela está atendendo a sua vocação. A vocação faz com que sintamos prazer em realizar determinada tarefa e, enquanto a fazemos, ela se torna fácil, por mais árdua que seja.“Põe toda a tua alma, põe todo o teu corpo, naquilo que estás fazendo agora”, diz um ditado hindu. Quem segue sua vocação está sempre feliz com o que faz, pois encontrou significado para a sua atividade. Quem segue sua vocação, trabalha com dedicação e prazer, pois encontrou a razão, o significado, para tal. Todas as pessoas que foram chamadas por Deus, e atenderam o chamado e desenvolveram a sua vocação, foram bem sucedidos. Deus nos dá vocação. Ele não chama os capacitados, Ele capacita os chamados.

CONCLUSÃO:
Devemos multiplicar os nossos talentos através da nossa dedicação, criatividade e perseverança. Sempre temos alguma coisa para Deus usar.
Por exemplo:
Abraão. A fé.
Josué. A coragem.
Moisés. Uma vara.
Sansão. Uma queixada de jumento.
Daví. Uma funda e cinco pedrinhas.
Eliseu. Uma capa.
A viúva. Uma botija de azeite.
Dorcas. Uma agulha de costura.
Paulo. O conhecimento.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

QUE TIPO DE CRENTE É VOCÊ?

Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos, 12.1,2).

Crente é todo aquele que crer. Antigamente ser crente no sentido de acreditar e seguir a Cristo, era um termo pejorativo e motivo de desprezo, vergonha e perseguição. Hoje ser crente para muitos virou moda, muitas pessoas se dizem seguidoras de Cristo, as igrejas se multiplicam e os templos estão lotados de crentes, que se dizem cristãos e seguidores de Cristo. A grande problemática é, que tipo de crentes são estes que estão dentro das igrejas. Crentes todos são, porém, qualidades de cristão poucos tem. A respeito desta grande multidão de crentes, Jesus disse: Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos (Mt.22.14). Nem todo o que diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (Mt.7.21). Vivemos uma época em que o evangelho de Cristo estar sendo adulterado, muitos estão vivendo um evangelho de conveniências, muitos se tornaram crentes nominais, e perderam a identidade de cristãos autênticos. Mas os crentes fieis e verdadeiros, estão fazendo a diferença no meio desta geração perversa e corrompida pelo pecado.

CONFORMADO.

O crente conformado é o tipo de crente que aceita o sistema mundano e já tomou a forma do mundo como modelo para si. Muitos desses crentes dizem: Estamos no mundo e temos que nos modernizarmos de acordo com a moda ou com a onda atual. Este tipo de crente são mundanos e vivem um evangelho relativista, onde dizem que tudo é relativo. Este tipo de crente não tem força para denunciar o pecado, e o Diabo já alistou eles no seu exército de redondinhos, já que eles dizem que não são quadrados. A bíblia diz: E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento (Rm.12.2). Não se conforme com o sistema pecaminoso do mundo, mas renove a sua mente com palavra de Deus, e seja um crente transformado pelo poder do Espírito Santo.

REFORMADO.

O crente reformado é aquele acomodado que se tornou um velho crente, ele vive contando as experiências do passado, porque no presente ele estar inativo e sem forças espirituais para o trabalho de Deus. Infelizmente este tipo de crente tem se multiplicado, muitos que no passado eram crentes fervorosos e ativos na obra de Deus, hoje estão como aposentados na casa de Deus. Porém, a palavra de Deus nos diz: Levantai-vos e andai, porque não será aqui o vosso descanso; por causa da corrupção que destrói, sim, que destrói grandemente (Mq.2.10). Portanto, saia da caverna do comodismo e seja um crente fervoroso no Espírito, servindo ao Senhor.

DEFORMADO.

São crentes que perderam a sua identidade de cristão, e estão brincando de ser crente; estão em cima do muro e não decidem se querem servir a Deus ou ao Diabo, querem servir a Deus a ao mundo ao mesmo tempo. Estes crentes perderam a forma do caráter de Deus em suas vidas e estão deformados pelo pecado. Infelizmente não são poucos os crentes deformados que vivem em pecado, e ainda dizem: Estamos no tempo da graça, a graça de Deus perdoa. Porém a bíblia diz: O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia (Pv.28.13). Se você é esse tipo de crente, eu lhe aconselho a sair deste estilo de vida e se tornar um crente verdadeiramente transformado pelo poder de DEUS.

TRANSFORMADO.

O crente transformado é aquele que nasceu de novo, tem a sua vida regenerada pelo poder de Deus, e vive para agradar a Deus. O crente transformado tem a sua mente renovada pela palavra de Deus, ele procura viver dentro da vontade de Deus, e oferece a Deus o seu corpo em sacrifício vivo. O crente transformado procura apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, ele maneja bem a palavra da verdade. O crente transformado trabalha e não dá trabalho, ele vive pelo modelo da palavra de Deus, e não se conforma com o mundo. Finalmente, o crente transformado vive pela graça de Deus, caminha de fé em fé, e avança para o alvo de glória em glória. Está escrito: Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito (Pv.4.18). Jesus continua libertando e transformando vidas para glória do seu nome. Portanto, seja um crente transformado e faça a diferença em meio a esta geração corrompida e perversa.
Seja a diferença!