quarta-feira, 20 de abril de 2016

OS APÓSTOLOS DE JESUS SÓ ERAM DOZE?


Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu e Lebeu, apelidado Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes (Mateus,10.2).

Os apóstolos foram homens especiais escolhidos por Jesus, para propagarem as Boas Novas de salvação para todos os povos.

O termo apóstolo no latim é apostolus, no grego apostolos, significa enviado. Em se tratando dos apóstolos originais, foi o termo usado por Jesus aos 12 escolhidos para a pregação e propagação do Evangelho, denota uma missão para os lugares mais distantes, aonde ainda não chegara a mensagem de Salvação.

Esse título parece ser o mais cobiçado em nossos dias. Houve uma avalanche no surgimento de apóstolos tão grande como em nenhum outro momento na história da Igreja. Mas biblicamente e historicamente analisado, há muitos equívocos quanto ao chamado e função nessa nomenclatura “apostólica”.
Mas isso não significa que não podemos usar o termo apóstolo em nossos dias. Basta seguirmos a etimologia da palavra, a função designada e, a contextualização do termo, o que nos trará o resultado do nome Missionário. Ou seja, os verdadeiros apóstolos dos nossos dias são os missionários que estão distantes, enfrentando os desafios de culturas diferentes, passando aflições até mesmo com suas famílias, para que o Evangelho de Jesus alcance corações em lugares longínquos. 

1. André (significa "viril, conquistador" ). 
André era irmão de Simão Pedro, cujo pai se chamava Jonas (Jo.1.40-42). Morava na cidade de Betsaida (Jo.1.44), região da Galiléia.
Sua profissão: Pescador. Mc. 1:16.
Inicialmente era discípulo de João Batista (Jo.1.35-37,40). Trouxe Pedro para Jesus (Jo.1.41).

2. Bartolomeu (A origem do nome Bartolomeu é Aramaico, significa, aquele que suspende as águas).
Também conhecido como Natanael (Jo.1.45).
Filho de Tolmai.
Sua cidade era Caná da Galileia.
Jesus lhe deu um grande elogio, quando disse a seu respeito: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo (ou nada falso). Jo.1.47.
Foi levado a Jesus por Filipe (Jo.1.45).
Ele chamou Jesus de Filho de Deus (Jo.1.49).
 
3. Tiago (Grego para Jacó, significa suplantador).
Também conhecido como Tiago o menor.
Filho de Alfeu. Maria, mãe de Tiago o menor (Mc.15.40).
Possivelmente irmão de Mateus (Mc.2.14; Mt.10.3).
Viveu na Galiléia. 

4. Tiago (grego para Jacó, significa suplantador).
Sobrenome: Boanerges (filho do trovão) Mc.3.17).
Filho de Zebedeu e irmão de João.
Viveu em Betsaida, Cafarnaum e Jerusalém.
Ocupação: Pescador. João e Simão Pedro eram seus parceiros na pesca (Lc.5.10).
Perguntou a Jesus: Queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma? (Lc.9.54).
Morreu executado a espada pelo rei Herodes Agripa, cerca de 44 d.C. (At.12.2).
Foi o primeiro dos doze a morrer como mártir.

5. João (dom de Deus).
Conhecido como o discípulo mais intimo e amado por Jesus (Jo.13.21-25; 19.26; 20.2).
Sobrenome: Boanerges (filho do trovão) Mc.3.17.
Era irmão de Tiago e filho de Zebedeu.
Viveu em Betsaida, Cafanaum e Jerusalém, era galileu.
Sua profissão era de pescador, Tiago e Simão Pedro eram os seus companheiros de profissão (Lc.5.10).
Ele escreveu o evangelho de João, três epístolas e apocalipse. Isso totaliza 5 livros, 50 capítulos, e 1.414 versículos.
Foi asilado na ilha de Patmos, Morreu de morte natural.

6. Judas (significa "louvor").
Também conhecido como Lebeu (Mt 10:3).
Apelidado de Tadeu-Mt 10:3.
Filho de Tiago (Lc 6:16; Atos 1:13).
Foi ele quem fez a pergunta a Jesus: Senhor, de onde vem que hás de manifestar a nós e não ao mundo? (Jo.14.22).
Viveu na região da Galiléia. 

7. Judas (significa louvor).
Sobrenome: Iscariotes.
Filho de Simão (Jo.6.71).
Era natural de Queriote, uma cidade a cerca de 12 milhas de Hebrom. Não galileu.
Era tesoureiro do colégio apostólico (Jo.12.6)
Traiu Jesus por trinta moedas de prata (Mt.27.3-5).
Morreu enforcado (Mt.27.5-8; At.1.18).
 
8. Mateus (significa "dom de Deus" ).
Mateus, o publicano (Mt.10.3).
Também conhecido como Levi (Lc.5.27-29).
Filho de Alfeu (Mt 10:3; Mc 2:14).
Possivelmente era irmão de Tiago o Menor (Mc.2.14).
Viveu na cidade de Cafarnaum, era da Galileia.
Profissão: cobrador de impostos.
Escritor. Escreveu o Evangelho segundo Mateus.

9. Pedro (significa pedra, rocha).
Também conhecido com Simão (Mt.4.18).
Jesus mudou seu nome para Cefas (que quer dizer Pedro). Jo.1.42.
Filho de Jonas (Jo.1.42; 21.15).
Era irmão de André (Jo.1.40).
Sua cidade era Betsaida (Jo.1.44). Era galileu.
Sua profissão: Era pescador (Mc.1.16). Tiago e João eram seus companheiros de pesca (Lc.5.10).
Inicialmente era discípulo de João Batista (Jo.1.35-37,40).
Era casado, Jesus curou a sua sogra (Mt.8.14,15).
Escreveu dois livros, 1 e 2 Pedro.
Morreu em Roma, crucificado de cabeça pra baixo, segundo a tradição.

10. Filipe (significa amante de cavalos).
Morava na cidade de Betsaida (Jo.1.44; 12.21).
Era galileu.
Filipe encontrou Natanael e lhe trouxe a Jesus (Jo.1.45).
Jesus encontrou Filipe e disse: Segue-me (Jo.1.43).
Em outra Escritura, disse Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta (ou será suficiente para nós) Jo.14.8.  

11. Simão (significa, aquele que ouve, ouvinte).
Conhecido como Zelote (Lc.6.15; At.1.13).
Essa palavra é o equivalente aramaico do termo grego Zelotes que em algumas versões se acha traduzido por zelador. Este nome lhe foi dado, ou porque ele era membro da seita judaica dos zelotes, os extremistas que eram contra a dominação romana ou porque manifestava zelo ardente na obra da evangelização (veja At.22.3; Gl.1.14, onde se emprega a mesma palavra "zelotes"). 
Sua origem: Era galileu.

12. Tomé (significa "gémeo" ).
Também conhecido como Didimo (Jo.20.24)
Viveu na região da Galiléia.
Ele tinha um espírito negativo, ele falou: Vamos nós também, para morrermos com ele (Jo.11.16) 
Foi ele quem perguntou: Senhor, nós Não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho? (Jo.14.5). 
Ele duvidou da ressurreição de Jesus (Jo.20.25).

13. Matias ("dom de Deus").
Matias foi escolhido para substituir Judas Iscariotes, que amava o dinheiro e se apaixonou pela transgressão (At.1.15-26).
Fica subentendido que esta escolha não teve aprovação de Deus, pois a forma como foi escolhido não foi correta, e não há nenhum registro de atividade apostólica de Matias nas Escrituras. É mais provável que o nome de Paulo esteja entre os nomes dos apóstolos que aparecem nos doze fundamentos da cidade, a nova Jerusalém, que está escrito no livro de apocalipse 21.14, do que o nome de Matias.

14. Paulo ("pouco, pequeno" ).  
Também conhecido como Saulo de Tarso.  
Sua cidade era Tarso (At.21.39); Tarso era na Cilícia (At.22.3). Ocupação: Fariseu (Fp.3.5). 
Antes de sua conversão, ele perseguiu a igreja de Deus (At.22.4). Foi também fabricante de tenda (At.18.1-3).  
Paulo escreveu mais livros do Novo Testamento do que qualquer outra pessoa. Ele escreveu as cartas de Romanos a Tito. Isso totaliza 13 livros.  
Ele era da tribo de Benjamin (Fp.3:5). 
Era um cidadão romano, (Atos 22:25,28), ele usava sua cidadania romana em sua defesa (At.16.35-39; 22.24-29).
Estudou sob Gamaliel (At.22.3). 
Como morreu: Foi decapitado em Roma por ordem do imperador Nero.

A Tradição narra, que todos os apóstolos morreram uma morte violenta, exceto João.

Os apóstolos originais são doze, há na bíblia outros homens que foram vocacionados por Deus e chamados de apóstolos. São eles:


Paulo- (1Co.15.3-10).


José apelidado Barnabé (At.4.36; 14.14).

Andrônico e Júnias (Rm.16.7). 
O comentário da bíblia King James atualizada, diz: Andrônico e Júnias eram judeus, amigos de Paulo, com quem estiveram presos em Éfeso, por causa da pregação do Evangelho de Cristo. O nome “Júnias”, cuja acentuação no original grego indica nome próprio feminino, tem gerado algumas dificuldades para aceitá-la como parte dos apóstolos. Entretanto, Paulo, que a exemplo de Jesus, também emancipou as mulheres para o serviço cristão, afirma que Andrônico e sua esposa eram crentes exemplares e gozavam de grande admiração por parte dos apóstolos. Estiveram entre os quinhentos irmãos que viram o Senhor ressuscitado (1Co.15.6). Portanto, exerciam o ministério apostólico como missionários itinerantes, ainda que não fizessem parte oficial do seleto grupo dos doze.
 

domingo, 17 de abril de 2016

CORRUPÇÃO, UM CÂNCER SOCIAL

Salva-nos, SENHOR, porque faltam os homens benignos; porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens (Salmo,12.1).

A corrupção é um mal que destrói a sociedade, o ser humano é tendencioso a ser corrupto; infelizmente, este mal chamado corrupção vem corroendo a sociedade como um câncer desde os tempos antigos. É preciso nos policiarmos em relação ao nosso comportamento para com a nossa família, a igreja e a sociedade em geral. Muitas vezes por falta de punição severa, muitos estão fazendo da corrupção uma prática, vivendo uma vida desregrada e enriquecendo através de vantagens ilícitas. Este tipo de comportamento é condenado pela palavra de Deus, assim está escrito: Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr o seu ninho no alto, a fim de se livrar do mal! (Hc.2.9). Ai dos que justificam o ímpio mediante suborno e negam ao inocente a sua justiça! (Is.5.23). 
Infelizmente, este mal chamado corrupção, está inserido em todos os seguimentos da sociedade, a classe política tem sido a mais atingida por esse câncer social, por esse motivo chegamos a um ponto em que as pessoas julgam que todo político é ladrão, é corrupto e não merece confiança. É bem verdade que a corrupção existe desde o começo das civilizações. Porém, este mal precisa ser combatido, punido e banido do meio da sociedade. Alimentar a corrupção, fazer vista grossa, dissimular e cobrir os erros dos corruptos, é ser cúmplice e conivente com eles. 
No nosso país, Brasil, sempre ouve corrupção, mas nestes últimos anos tem se desencadeado uma avalanche de corruptos que vinham a muito tempo sugando a economia do nosso país, até que foram descobertos, e para vergonha da nossa nação, a corrupção no Brasil tornou-se manchete (notícia de destaque) a nível mundial. Porém, o mal não pode prevalecer, nem durar para sempre, a nação inteira se levanta para combater, até que o mal seja extinto e destruído. O povo não merece sofrer todo este mal, chega de engano, chega de fazer teatro político para enganar o povo, chega de desface, chega de corrupção. A nossa nação precisa ser governada por homens de caráter, que tenha o temor de Deus e saiba respeitar a sociedade e todos os seus seguimentos. 

É tempo da nação se voltar para Deus, nós somos uma nação extremamente religiosa. Deus não tem dificuldade nenhuma em nos abençoar, depende de nós. Assim está escrito: E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra (2Cr.7.14).

Finalizo dizendo o que está escrito na palavra de Deus: Feliz é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo que ele escolheu para sua herança (Sl.33.12). Amém!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

CANTANDO NA ADVERSIDADE.

Ouvi, SENHOR, a tua palavra e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia (Hc.3.2).

Cantar quando tudo vai bem é fácil, cantar quando tudo é favorável e vai de vento em poupa é maravilhoso; mas, cantar quando parece não haver mais esperança, quando as circunstâncias são desfavoráveis e percebemos que estamos perdidos, e chegamos no limite das nossas forças, e bem difícil; porém, não é impossível. Neste momento, quando tudo parece perdido, a fé fala mais alto do que os problemas e podemos cantar e dizer como disse o profeta Habacuque: Porquanto, ainda que que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação. JEOVÁ, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os do cervo, e me fará andar sobre as minhas alturas (Vers.17-19).

Habacuque, nome babilônico que significa abraçar ou abraço, seu ministério profético teve início pouco antes da primeira invasão de Judá por Nabucodonosor em 606 a.C. Habacuque foi um homem de fé, cheio de esperança e convicção em Deus. A profecia de Habacuque anunciava a invasão iminente dos exércitos babilônico sobre a nação de Judá.
O livro do profeta Habacuque se resume em três capítulos.
O primeiro capítulo é o capítulo dos questionamentos do profeta. Ele questiona Deus por não entender a razão de certas coisas.
Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás?
Gritarei: Violência! E não salvarás?
Por que razão me fazes ver a iniquidade e ver a vexação?
Não és tu desde sempre, ó SENHOR, meu Deus, meu Santo?
Tu é tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar; por que, pois, olhas para os que procedem maldosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?

O capítulo dois é o capítulo das respostas de Deus ao profeta.
Então, o SENHOR me respondeu e disse: Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa. Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até o fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará.
Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá.

Os quatro Ais no capítulo dois:
Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr o seu ninho no alto, a fim de se livrar da mão do mal! (vers.9).
Ai daquele que edifica a cidade com sangue e que funda a cidade com iniquidade! (Vers.12).
Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro! Tu, que lhe chegas o teu odre e o embebedas, para ver a sua nudez (Vers.15).
Ai daquele que diz ao pau: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas no meio dele não há espírito algum (Vers.19).

O capítulo três, é o capítulo da oração do profeta em forma de cântico.
Em meio as calamidades do povo e a grande decadência espiritual, Habacuque se levanta para cantar, e o seu cântico é uma oração.
Ele diz: Ouvi, SENHOR, a tua palavra e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia (Hc.3.2).

Após o profeta exaltar a soberania de Deus, e perceber a sua grandeza, ele expressa a sua fé dizendo: Porquanto, ainda que que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação. JEOVÁ, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os do cervo, e me fará andar sobre as minhas alturas (Vers.17-19).

CONCLUSÃO:
Muitas vezes, assim como o profeta Habacuque, não entendemos a razão de muitas coisas, e queremos questionar Deus. Todavia, quando passamos a entender a soberania de Deus, e saber que Ele tem um tempo determinado para tudo, podemos descansar e esperar Dele a providência. Deus não falha, Ele tem respostas para todos os nossos questionamentos, Ele nunca chega atrasado, Ele sabe o fim desde o princípio, nada lhe pega de surpresa. Descanse em Deus, porque os seus planos na sua vida não serão frustrados. Amém!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

O TRÍPLICE MINISTÉRIO DE JESUS

E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o Evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava. E seguia-o uma grande multidão de Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia e dalém do Jordão (Mt.4.23-25).

Jesus ao iniciar seu ministério Ele o desenvolveu de forma tríplice, diz o texto do Evangelho de Mateus, que Jesus ensinava, pregava e curava todas enfermidades e moléstias entre o povo. A igreja neotestamentária não deve fugir a esta regra; uma igreja que se preza como igreja de Jesus, não deve deixar de exercer esse tríplice ministério. 

Após a prisão de João Batista na Judéia, o Senhor Jesus se retirou dessa região no sul da Palestina, para a Galiléia, ao norte. Depois, saiu de Nazaré e fixou residência em Cafarnaum nas proximidades do mar da Galiléia. Nessa região inicia seu ministério. 
Cafarnaum, às margens do mar da Galiléia, foi a escolhida por Jesus para ser a cidade-sede de onde saía para realizar as viagens missionárias pela Palestina e países vizinhos.
A missão de Jesus, o Messias, era estritamente espiritual; sua finalidade era reconciliação da humanidade com Deus. Ele não tinha vindo ao mundo para criar ou promover um reino político como era desejo dos judeus, que estavam sob domínio romano. 

Jesus desenvolveu um ministério tríplice, que envolvia o ensino, a pregação e curas.
Jesus tornou-se conhecido em toda Palestina e países vizinhos por causa da sua mensagem, a mensagem de Jesus tinha como tema principal, arrependimento. 
O arrependimento de pecados é, portanto, o primeiro passo no relacionamento com Deus. A partir do reconhecimento dessa verdade nossa realidade atual e futura são mudadas. O arrependimento envolve a mudança de mente e de caráter; é uma decisão consciente e voluntária de andar na presença de Deus da maneira que lhe agrada. 
A igreja que se afasta desse ministério tríplice de Jesus corre o risco de extinção, porque deixa de ser a igreja de Cristo. Portanto, a igreja de Cristo deve dá continuidade ao ministério tríplice que Jesus exerceu.
Uma igreja só cresce e gera filhos para Deus quando coloca os pés na estrada, isto é, sai do seu interior para anunciar o Evangelho em sua comunidade.
Uma igreja voltada para dentro de si; onde os membros se entretém uns aos outros com palavras e cânticos, deixa de ser igreja e se transforma numa associação, num clube social ou numa casa de espetáculos. 
É preciso, necessário e urgente que a igreja pregue e ensine a mensagem do Reino de Deus, para que haja salvação de almas, curas e libertação.
A mensagem de arrependimento há de ser anunciada pela igreja até o final do seu ministério na terra como fez Jesus. Não podemos considerar como igreja de Cristo aquela que anuncia outro evangelho ou propõe outra entrada no Reino de Deus.
Jesus disse: Aquele que que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus (Jo.3.3). 

Portanto, a igreja deve dá continuidade ao tríplice ministério de Jesus, que implica em ensinar, pregar e curar os enfermos do corpo e da alma. Amém!