segunda-feira, 20 de março de 2017

HÁ ESPERANÇA NO VALE ACOR

E lhe darei as suas vinhas dali e o vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará... (Oséias, 2.15).

O Vale de Acor é um vale que existe em Israel, nos arredores de Jericó, e é um dos caminhos que dá acesso à Terra Prometida.
O seu nome, no entanto, anda associado a um episódio dramático da história de Israel.
Segundo se conta no Livro de Josué (cap 7), foi nesse vale que Acã e sua família foram apedrejados até à morte, como castigo e consequência da sua desobediência, por cobiçar e tomar para si uma capa babilônica, e dois quilos e quatrocentos gramas de prata e uma barra de ouro de seiscentos gramas (Js.7.21). O vale onde Acã foi morto, passou a designar-se por um nome que significa "confusão", "infelicidade", "desgraça", pois esse tinha sido o destino de quem recusara obedecer a ordem do SENHOR. Porém, tempos depois o SENHOR anuncia por intermédio do profeta Oséias, que será nesse mesmo Vale de Acor que o Senhor abrirá uma "Porta de Esperança "(Os. 2,15).
O vale de Acor, lugar de ira e julgamento Divino contra o pecado (Js.7.20-26), se tornará porta de esperança. Deus promete transformar o vale da desgraça em vale de esperança. O vale de tristeza em vale de alegria.

CINCO VERDADES SOBRE O VALE DE ACOR:

1. No Vale de Acor, Deus tem um ajuste de contas.

De Deus ninguém se esconde, de nada adiantou a atitude de Acã em tentar esconder o seu pecado. Deus revela o profundo e o escondido e fará ajustes de contas com aqueles que insistem em viver em pecados. 

2. No Vale de Acor, Deus julgará o culpado.

Deus não tem o culpado por inocente, não adianta querermos tapar o sol com uma peneira, será impossível. Acã até que tentou disfarçar e encobrir o seu erro. Brincar com o pecado é como jogar bumerangue, ele sempre volta. Não adianta querer justificar o erro e sair como inocente, errou, é melhor confessar.  

3. No Vale de Acor, Deus removerá a maldição. 

Devido o pecado de Acã, a maldição foi instalada no meio do povo e a derrota foi imediata para Israel. Muitas vezes há muita maldição no meio do povo de Deus, pelo fato de ter muita gente brincando de ser crente, vivendo em cima do muro, na indecisão. Mas, Deus vai arrancar a maldição que está impedindo a sua bênção sobre o seu povo.

4. No Vale de Acor, a bênção de Deus será restituída.

Após Acã confessar o seu pecado, a maldição foi removida e a bênção de Deus voltou para toda nação de Israel. Muitas vezes precisamos entendermos que para termos de volta as bênçãos de Deus, precisamos nos reder e confessar nossos erros, falhas e pecados encobertos.

5. No Vale de Acor, Deus transforma a derrota em vitória. 

Deus promete transformar o vale da desgraça em vale de esperança. O vale da derrota em vale da vitória. O vale da tristeza em vale de alegria. Ele diz através do profeta Oséias: Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. E lhe darei as suas vinhas dali e o vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará, como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu da terra do Egito (Os.2.14,15).
Não importa o seu passado de desgraça, infelicidade e confusão; você agora é uma nova criatura em Cristo, a sua vida mudou e Deus já transformou toda a maldição em bênção, e toda derrota em vitória.
O vale de Acor, agora é um vale de esperança e vitória na sua vida. Amém!

quinta-feira, 16 de março de 2017

AS CINCO GLÓRIAS DE JESUS

Levantai, ó portas as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória!
Quem é este Rei da Glória? O SENHOR forte e poderoso, o SENHOR poderoso na guerra.
Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória!
Quem é este Rei da Glória?
O SENHOR dos Exércitos; ele é o Rei da Glória! (Salmos, 24. 7-10).

Este salmo de Davi, nos seus primeiros versículos, revela Deus como SENHOR e Criador de toda criação; e também mostra as qualidades de uma geração de adoradores. A parti do versículo sete ele destaca a soberania do SENHOR, como Rei da Glória.
É provável que este salmo 24 fosse recitado numa festa anual do templo, na qual uma procissão carregava a arca da aliança, em uma celebração do SENHOR como Rei.
Com duas frases de ordem e duas perguntas iguais, vindo em seguida as suas respectivas respostas. A expressão Rei da Glória, aparecem cinco vezes, que provavelmente faz referência a JESUS.

A glória humana é passageira e está relacionada  com as riquezas, a fama, a ostentação, ao status e ao "poder".
A glória de Deus é eterna e está relacionada com a sua criação, com a sua igreja, com a sua presença e com o seu poder multiforme. 

1. A GLÓRIA DA SUA HUMANIDADE.

No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo.1.1,14).
Estamos em pleno século XXI depois de Cristo. Não depois de Buda, Maomé, Confúcio, Gandhi, Alexandre Magno, Napoleão, Marx ou Lenin. Nenhum homem marcou tanto a história da humanidade como a vida de Jesus Cristo. Toda a sua vida, e durante toda a sua existência aqui na terra, Ele tinha apenas um alvo: Manifestar a glória do Pai.

No ano de 2009 foi comemorado os quarenta anos da chegada do homem à lua. Em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar em solo lunar, ao fazê-lo, disse uma frase que até hoje ecoa como a mais triunfal conquista humana de todos os tempos: “É um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a Humanidade”.
Mas, o que mais chamou a atenção foi o que disse Richard Nixon, o então presidente do Estados Unidos da época. Com uma empáfia singular, talvez fruto do orgulho americano por serem eles os primeiros a conseguir tal façanha, Nixon falou em alto e bom som: “Esse é o dia mais importante para a Humanidade – o dia em que o homem pôs os seus pés na lua”. Foi aí que um grande evangelista do século vinte, Billy Graham, resolveu reagir à afirmação de Nixon. Disse Billy Graham: “o dia mais importante para a Humanidade não foi o dia em que o homem pôs os seus pés na lua, e sim, o dia em que Deus pôs os seus pés na Terra”. A Casa Branca estremeceu!

2. A GLÓRIA DO SEU MINISTÉRIO.

O inicio do ministério de Jesus foi em uma festa de casamento, quando na ocasião Ele operou o milagre de transformar água em vinho. O evangelista João, após narrar este acontecimento diz: 
Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele (Jo.2.11).
A glória do ministério de Jesus era voltada totalmente para o Pai, todas as suas pregações, ensinos e milagres de curas e libertações eram realizados para glória de Deus Pai. Jesus falando sobre a sua missão para os religiosos da época, disse: Eu não busco a minha glória; há quem a busque e julgue. Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai... (João, 8.50,54). A glória do ministério de Jesus foi marcada, não só por suas palavras e sinais que operava, mas também pela sua vida irrepreensível e de comunhão com o Pai.

3. A GLÓRIA DO SEU SOFRIMENTO.

E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do Homem há de ser glorificado.
Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado e outra vez o glorificarei (Jo.12.23,28).
Na visão humana o sofrimento não combina com glória, porém o sofrimento de Jesus resultou em glória para toda humanidade. O resultado do seu sofrimento foi a salvação de milhões de almas para o Reino de Deus. O profeta Isaías falando sobre o seu sofrimento diz: O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si (Is.53.11).
A glória do sofrimento de Jesus o elevou acima de todo o principado e todo o nome que se nomeia no céu, na terra e debaixo da terra. Paulo escrevendo aos cristãos da cidade de Filipos, diz: De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai (Fp.2.5-11). Amém!
  
4. A GLÓRIA DA SUA RESSURREIÇÃO.

A glória da sua ressurreição é o triunfo de Jesus sobre a morte, sobre o pecado, sobre Satanás e toda as hostes espirituais da maldade.
Paulo falando sobre a glória de Cristo, diz: Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação, tendo iluminado os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da sua glória da sua herança nos santos e qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus, acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro. E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos (Efésios, 1.16-23).

Se Jesus não houvesse ressuscitado, nenhuma glória haveria, todo o seu sacrifício e morte na cruz teria sido debalde, a nossa fé seria vã, e estaríamos todos destinados à perdição eterna. Mas, graças a Deus que Jesus ressuscitou e a sua glória é proclamada em toda a terra.

5. A GLÓRIA DA SUA VINDA.

Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória (Mateus, 24.30).

Nos capítulos 24 e 25 do evangelho de Mateus, vamos encontrar o sermão escatológico falado por Jesus, neste sermão, Jesus fala sobre três povos: Judeus, gentios (as demais nações) e igreja de Deus.
A vinda de Jesus será em duas fases, na primeira fase Ele virá para arrebatar a igreja, e será de formar secreta e invisível. Na segunda fase Ele virá para salvar a nação de Israel e estabelecer o seu Reino milenial; será publica e visível a todos. Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. Sim! Amém! (Apocalipse, 1.7).
Ele virá em glória com os seus anjos e com os seus santos (a igreja).
E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória (Mt.25.31).
E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos (Judas, 14). Aleluia! a igreja também será participante da vinda de Jesus em glória. Amém! 

segunda-feira, 13 de março de 2017

PASSANDO PELO VALE DE BACA (Uma Fonte de Consolo).

Quão amáveis são os teus tabernáculos, SENHOR dos Exércitos!
A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.
Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si e para sua prole, junto dos teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu.
Bem-aventurado os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente.
Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale de Baca, faz dele uma fonte; a chuva também enche os tanques (Salmos, 84.1-6).

Este salmo ressalta o amor pelos tabernáculos de Deus, e também o ardente desejo pela Casa de Deus.
O santuário de Deus aqui é retratado de forma especial. Está nos átrios da Casa do SENHOR, é tão importante que o escritor deste salmo diz: Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade (versículo, 10).

Nos tempos do Velho Testamento, os israelitas piedosos faziam peregrinações a Sião, a mesma Jerusalém, para adorar a Deus no templo e celebrar festas religiosas. Esta era a alegria maior de suas vidas; eles amavam os tabernáculos de Deus, suspiravam pelos átrios do Senhor, exultavam pelo Deus vivo!
Aquelas peregrinações eram muito difíceis em certos trechos, mas eles as enfrentavam com alegria; renovavam suas forças antegozando o momento em que apareceriam diante de Deus em Sião (v.7).
O trecho mais difícil da viagem, para a maioria deles, era passar pelo Vale de Baca (Versão Revista e Corrigida), também chamado Vale das Lamentações (Septuaginta), Vale de Lágrimas (Vulgata Latina), Vale das Balsameiras (Bíblia de Jerusalém), e Vale Árido (Versão Revista e Atualizada). “Baca” é uma palavra hebraica que significa “choro”, “lágrima”. As balsameiras são plantas que destilam, gotejam ou “choram” o bálsamo, uma resina de odor tão agradável que a palavra “bálsamo” veio a significar, figurativamente, “alívio”, “conforto”, “lenitivo”. As peregrinações de Israel são um tipo ou símbolo da peregrinação dos cristãos neste mundo.

PASSANDO PELO VALE DE BACA.

Quando passamos pelo vale de Baca, enfrentamos:

ADVERSIDADES.

Os israelitas de quase toda a Palestina tinham que passar pelo Vale de Baca, o caminho para Jerusalém, onde estava o templo do SENHOR, tinha uma topografia difícil, e obrigatoriamente eles teriam que passar. Na experiência cristã não é diferente, muitas vezes somos obrigados a passar pelo vale da provação de Deus. Muitas são as adversidades que nos afligem e nos fazem chorar no transcurso desta nossa peregrinação terrena. Muitas vezes enfrentamos: Desapontamentos, desastres, calamidades, perdas, escassez, enfermidades e etc. De um modo ou de outro, cedo ou tarde, mais ou menos vezes, todos nós passaremos pelo vale.

ESCASSEZ.

O vale de Baca é um lugar árido e pedregoso, quase inóspito à vida. Não tem rios que proporcione alegria; a sua vegetação é seca e não há frutos. os poços, cavados por alguns dos peregrinos que nos antecederam, são muitas vezes, “cisternas rotas que não retêm as águas”. Devido a seca, a escassez é grande, mas o desejo e a ansiedade dos peregrinos em chegar a Casa de Deus, supera todos os obstáculos e falta de recursos.
Se você está passando no vale de Baca, e enfrentando escassez, não desista, vá em frente, vai valer a pena, o SENHOR, Jeová-Jiré, proverá todas as coisas.

ENFRENTAMOS OS PERIGOS E APRENDEMOS A DEPENDER DE DEUS.

Este vale está infestado de espíritos maus, eles tentam os que passam, fazendo insinuações malditas e sugestões blasfemas, para que venhamos a desistir. Armam ciladas, lançam os seus dardos inflamados de dúvidas e querem nos fazer parar.
Mas, neste vale nós aprendemos a depender inteiramente de Deus. No vale de Baca, nos tornamos mais fortes, mais humildes, mais maduros e dependentes de Deus. Enfim, ficamos mais crentes e com as nossas forças renovadas.

CONCLUSÃO:
Se você está passando pelo vale de Baca, e está em meio as aflições, choros, lágrimas, escassez e perigos; não se apavore, Deus vai muda esta fase árida da sua vida, por mananciais de águas. O choro Ele vai transformar em alegria e a escassez em abundância, Ele será o teu bálsamo e lenitivo para te confortar. Amém! 

domingo, 12 de março de 2017

BERACA, O VALE DA BÊNÇÃO.

E, ao quarto dia, se ajuntaram no vale de Beraca, porque ali louvaram o SENHOR; por isso, chamaram aquele lugar vale de Beraca, até ao dia de hoje (II Cr. 20.26).
O vale é uma planície que fica entre as montanhas. Segundo a geografia bíblica, o vale de Beraca, ficava localizado perto do deserto de Tecoa, ao sul de Judá, na altura da estrada principal de Belém a Hebrom. Identificado como o vale da bênção ou do louvor, este Vale de Bênção foi o lugar de grande regozijo e de uma festa de ação de graças do rei Josafá e seu povo, depois da vitória sobre os amonitas e moabitas, pela imediata intervenção de Deus. 
Na nossa caminhada cristã muitas vezes passamos por vários tipos de vales, sejam eles de aflição, provação, solidão e até mesmo decisão; quando muitas vezes temos que decidir qual direção devemos seguir. O rei Josafá, alcançando favor de Deus, venceu uma grande batalha contra os amonitas, os moabitas e os das montanhas de Seir. Após a vitória, o rei Josafá e todo povo de Judá, descem ao vale de Beraca para louvarem ao SENHOR, em gratidão a grande vitória recebida. 
Depois da luta vem a vitória. Não foi fácil para Josafá, mas ele confiou em Deus, lhe pediu socorro, e venceu. A palavra de Deus nos diz: Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia (Salmos 46). Quando confiamos em Deus, não importa o tamanho do inimigo, nem se ele é muito forte ou se o seu exército é muito grande; porque quando oramos e cremos que Deus estar no controle da situação, podemos descansar o coração e crer na sua palavra, que ele vai começar a agir para nos dá uma grande vitória. Diz a bíblia que, o rei Josafá e todo o povo de Judá, confiaram no SENHOR, creram na sua palavra e cantaram louvores a Deus. 
Após a vitória, eles passaram três dias saqueando os despojos da guerra, e depois que eles recolheram em abundância todos os objetos preciosos; no quarto dia, se ajuntaram no vale de Beraca, que significa, o vale da bênção, para ali louvarem agradecendo ao SENHOR, pela vitória. Assim como o rei Josafá e o povo de Judá, foram vitoriosos, você também vai vencer; não importa o inimigo, nem o tamanho do problema que você estar enfrentando; Deus vai se levantar pela tua causa e vai guerrear a tua guerra, porque a peleja não é tua, é de Deus.
Deus vai te tirar do vale da humilhação, e vai te levar para o vale da bênção, e todos verão a tua vitória e a glória de Deus na tua vida. Amem! 

quinta-feira, 9 de março de 2017

MULHER, A OBRA PRIMA DE DEUS.

E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjuntora que que esteja como diante dele. Então, o SENHOR Deus fez cair um profundo sono sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe a Adão (Gênesis, 2.18,21,22).

Depois de Deus ter criado os céus, a terra e o mar, e formado todos animais do campo e todas aves dos céus e todos os peixes do mar; ele também formou o homem do pó da terra, para ser o administrador da sua criação. E Adão pôs os nomes de todos os animais e de todas aves dos céus, e ele percebeu que todos eles tinham o seu par, porém ele se encontrava só. Vendo Deus a sua solidão, disse: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjuntora que esteja como diante dele. Aqui nós vamos perceber a importância da mulher: Se Deus não tivesse formado a mulher, a humanidade não existiria, e Adão iria morrer na solidão. A mulher não é menos importante pelo fato de ter sido criada depois do homem, pelo contrario, ela veio de forma especial para completar o homem, sendo a sua adjuntora e assistente. A sociedade machista diz: A mulher deve sempre fica em baixo (em segundo plano), mas é interessante notar que, Deus não tirou a mulher dos pés do homem, para ela não ser a sua escrava; também não tirou da sua cabeça, para ela não ser superior ao homem; mas, ele tirou das suas costelas, do seu lado, para que ela seja a sua ajudadora e parte que lhe completa. Aqui entendemos que, um faz parte do outro, diz a bíblia: Ambos são uma carne. Portanto, entre o homem e a mulher deve haver uma cumplicidade, uma concordância, uma compreensão mutua, dando o homem a mulher todo respeito e carinho que ela merece.

ACRÓSTICO DA PALAVRA MULHER.

Meiga, mãe e maravilhosa em tudo que faz.
Universal, útil e única em sua essência.
Linda, livre e laboriosa.
Honesta, honrada e hospedeira.
Especial, esforçada e cheia de esperança.
Romântica, responsável e rainha do lar.

UMA PERGUNTA INTERESSANTE SOBRE A MULHER: Por que Deus fez primeiro o homem, para depois fazer a mulher? Foi porque o homem serviu de rascunho para obra prima que viria depois, a mulher.

UMA POESIA PARA AS MULHERES.

Mulher

Um aroma suave
exalou das mãos do Criador,
quando seus olhos contemplaram
a solidão do homem no Jardim!
Foi assim:
o Senhor desenhou
o ser gracioso, meigo e forte,
que Sua imaginação perfeita produziu.
Um novo milagre:
fez-se carne,
fez-se bela,
fez-se amor,
fez-se na verdade como Ele quer!
O homem colheu a flor
beijou-a, com ternura,
chamando-a, simplesmente,
Mulher!

Poesia de: Ivone Boechat 

* Feliz é a mulher que corresponde a bondade de Deus, e faz valer as bênçãos que Deus reservou para sua vida.

segunda-feira, 6 de março de 2017

CONQUISTANDO AS TERRAS QUE NOS RESTAM.

O tempo passou e Josué se tornou idoso; certo dia, o SENHOR falou com ele: “Eis que estás velho, em idade avançada, e ainda resta muita terra a ser conquistada (Josué, 13.1).

Josué foi um grande conquistador na história de Israel, a sua principal missão como sucessor de Moisés, era conquistar as terras para nação de Israel através de lutas e batalhas e desterrar todos os inimigos do povo de Deus. Deus havia prometido a Abraão, e também falado a Moisés que o seu povo iria habitar em uma terra espaçosa que mana leite e mel. Porém, muitas batalhas teriam que serem travadas para conquistar todas as terras que seriam possessão de Israel. Muitas conquistas foram alcançadas por Josué, porém, chegando o tempo da sua velhice, e faltando-lhe as forças e o vigor, o SENHOR ver a sua impossibilidade, e lhe diz: "Eis que estás velho, em idade avançada, e ainda resta muita terra a ser conquistada". Com esta palavra, aprendemos que, as nossas conquistas nunca serão plenas, sempre haverá algo que precisamos conquistar. Todas as nossas conquistas precisam ser dentro da vontade de Deus, e do jeito de Deus.

O maior conquistador de todos os tempos foi o Mestre Jesus Cristo, Ele com suas pregações e ensino, e sua morte na cruz, conquistou e vem conquistando milhões de corações. A maior conquista do Evangelho de Jesus é a expansão do Reino de Deus através da propagação da mensagem da cruz. A mensagem da cruz é uma mensagem poderosa que vem conquistando o mundo pelo poder do Espírito Santo, e convertendo os corações para Deus.
Tal como Josué, nós somos chamados por Deus para sermos conquistadores, somos chamados para sermos ganhadores de almas para Reino de Deus. Porém, as nossas conquistas devem começar muitas vezes em nossa própria casa, porque as vezes queremos ganhar o mundo todo para Deus, e não conseguimos conquistar nem a nossa família. Outras vezes queremos conquistar muitos que estão de fora, sem o conhecimento da Verdade, porém deixamos muitas vezes de conquistar os nossos próprios irmãos em Cristo, com os quais convivemos na Casa de Deus. As vezes ofendemos um irmão é temos dificuldade de pedir perdão. Conquistar um irmão ofendido, é tão difícil que no livro de provérbio diz que é mais fácil conquistar uma cidade forte, do que um irmão ofendido (Pv.18.19).
As conquistas não terminaram, ainda temos muito a conquistar. Deus quer nos dar novas estratégias de conquistas, precisamos romper definitivamente com o comodismo e partirmos em busca de novas conquistas, sejam elas materiais ou espirituais. 
Nada virá fácil, é preciso nos esforçarmos e partimos em busca de novas conquistas. 
A nossa vitória vem do SENHOR. Amém!

sábado, 4 de março de 2017

VIVENDO O SOBREnatural DE DEUS

Saiu aquele homem para o Oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos.
E mediu mais mil  e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos.
E mediu mais mil e era um ribeiro, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, ribeiro pelo qual não se podia passar (Ezequiel, 47.3-5).

A princípio o capítulo 47 do livro de Ezequiel, trata de uma visão futura, escatológica, voltada para nação de Israel. Porém, há uma mensagem que pode ser aplicada para nós no sentido espiritual; podemos extrair lições tiradas da visão do rio que o anjo mostrou a Ezequiel.

O RIO DO SANTUÁRIO.

Este rio descrito no livro de Ezequiel, literalmente é uma profecia futura para o período do milênio; este rio aparece em outras partes das escrituras, como por exemplo: Salmos 46.4. Zc.14.8. Ap.22.1.
Na linguagem dos símbolos, o rio é um símbolo do Espírito Santo. Jesus disse: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu interior (João, 7.37-39). No versículo 39, o escritor do evangelho diz: E isso disse Ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado. Sendo assim podemos considerar o rio do santuário como o rio do Espírito, que transforma e dá vida por onde passa.

QUATRO NÍVEIS PARA VIVER O SOBRENATURAL DE DEUS.

Viver o sobrenatural de Deus se constituir um grande desafio para nossa geração. Nunca foi fácil, mas não é impossível. Viver no sobrenatural de Deus implica em viver uma vida de muitas renúncias. A grande dificuldade da maioria dos cristãos não conseguirem viver no sobrenatural de Deus é o fato de não viverem em total submissão e dependência de Deus. Viver e andar no sobrenatural de Deus, é uma questão de obediência a palavra e total sintonia com Espírito Santo. A unção do sobrenatural de Deus só se manifesta na vida daquele que vive uma vida de santidade e total dependência de Deus.

* ÁGUAS NOS TORNOZELOS.

Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvado e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos. Vers.3.
A entrada do rio é apenas o começo da vida cristã, quando o Espírito Santo passa a habitar no crente ele é transformado e passa a ter uma vida regenerada.
O apóstolo Paulo escrevendo a igreja que estava em Éfeso, diz: E, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, para  redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória (Ef.1.13b,14).
Existem cristãos que se conformam em ficar a beira do rio com águas nos tornozelos, gostam de ficar na periferia e não buscam se aprofundar nas coisas de Deus.
Não podemos nos conformar em ficar na superfície, e sim nos aprofundarmos no rio do Espírito, que irá nos conduzir a um nível de profunda comunhão com Deus.
Saia da superfície e mergulhe no rio da profunda comunhão com Deus.

* ÁGUAS NOS JOELHOS.

E mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos. Vers.4a.
No segundo nível do rio do Espírito, o cristão passa a ser revestido de poder.
Jesus falou: E eis que sobre vós envio a promessa de meu pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder (Lc.24.49). O revestimento de poder é uma unção dobrada para realizar a obra de Deus, de forma ousada e intrépida. A igreja antes do pentecostes era fraca, desanimada e medrosa. Porém, depois do pentecostes, a igreja foi revestida de poder e se tornou forte, animada e corajosa. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus (Atos, 4.31).
Muitos cristãos se conformam com batismo no Espírito Santo, só pelo fato de falarem em línguas estranhas se acomodam acham que já é o suficiente.
Águas nos joelhos é o segundo passo que vai abrir a porta da comunhão mais profunda com Deus, através da oração e leitura da palavra.

* ÁGUAS NOS LOMBOS (cintura).

E mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos. Vers.4b.
Avançando mais mil côvado, que equivale a 500 metros, o cristão passa para um nível mais profundo no seu relacionamento com Deus. O crente vai se tornando mais maduro na fé, a medida que ele vai crescendo na graça e no conhecimento de Deus. Quando o cristão chega ao terceiro nível, ele vai deixando de ser medíocre, menino espiritual, ele passa a ser adulto e vai aprofundando suas raízes espirituais. Quando nós nos esforçamos para vivermos o sobrenatural de Deus, a unção do Espírito passa a se manifestar de forma mais evidente na nossa vida.
A unção de Deus está em nós, nos ensina e é permanente. E vós tende a unção do Santo e sabeis tudo (I João, 2.20). E a unção que vós recebeste dele fica em vós ... (I João, 2.27).
No terceiro nível, o cristão deixa de viver na mesmice, sai da forma mecânica de orar, adorar e pregar; e passa a viver na dimensão do Espírito Santo. 
É se desprendendo das coisas da terra, e buscando o Reino de Deus, que o crente vai subindo de nível, e o sobrenatural de Deus vai se manifestando na nossa vida.
É neste nível que o caráter de Deus vai sendo moldado na vida do cristão, e o fruto do Espírito se manifestando na sua vida diária.  

* ÁGUAS PROFUNDAS.

E mediu mais mil e era um ribeiro, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, ribeiro pelo qual não se podia passar. Vers.5.
Quando o crente passa a nadar no rio do Espírito, ele passa a viver na dimensão da plenitude do Espírito, e é dirigido e controlado pelo Espírito Santo. O apóstolo Paulo orando pelos irmãos da igreja de Éfeso ele disse: Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração, a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus (Efésios, 3.14-19).
Neste quarto nível do rio do Espírito, o cristão passa a viver uma elevada dimensão da glória da Deus, de maneira que, a unção se torna mais forte em sua vida, e ele vive uma vida de abundante graça na presença de Deus. Quando há uma fusão do Espírito de Deus com espírito do homem, e a Palavra está nele e ele na Palavra, então se cumpri o que Jesus disse: Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito (João, 15.7).
Esse é o nível mais difícil de ser atingido, poucos conseguem. É preciso deixar todo o embaraço e focar unicamente em Deus, é preciso viver uma vida de total renúncia e inteira abnegação para Deus.
Neste patamar de vida espiritual com Deus, muitas vezes surgem as críticas e perseguições, Deus começa a fazer coisa extraordinárias, que quem está no natural não vai entender o sobrenatural de Deus que você está vivendo. Dai vêm às pedradas e as criticas, porque quando você se torna maduro em Deus, os anões espirituais irão lhe criticar. Porém, não dê ouvidos, siga navegando no rio do Espírito, porque este rio vai desaguar no céu. Amém!
A Deus seja glória.